Logo O POVO+
Ao elogiar Elmano, Castro quer mostrar que práticas progressistas são parecidas, diz Roseno
Foto de Guilherme Gonsalves
clique para exibir bio do colunista

Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte

Ao elogiar Elmano, Castro quer mostrar que práticas progressistas são parecidas, diz Roseno

O deputado estadual afirmou que uma operação de sucesso é uma em que não há perdas de vidas
Tipo Notícia
Deputado estadual Renato Roseno (Psol) (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Deputado estadual Renato Roseno (Psol)

O deputado estadual Renato Roseno (Psol) disse acreditar que Cláudio Castro (PL-RJ), ao elogiar ação de Elmano de Freitas (PT), busca mostrar que as práticas de governos progressistas e conservadores são estão distantes no enfrentamento da facções criminosas.

Elmano celebrou ação da Policia que matou sete membros do Comando Vermelho (CV) em Canindé, incluindo dois adolescentes, recebendo elogios do governador do Rio de Janeiro, que na mesma semana liderou a operação mais violenta da história do estado.

"Acho que o Cláudio Castro quer mostrar que as práticas de governos do campo progressista não estariam tão distantes. Não se pode, sob nenhuma hipótese glorificar a morte de quem quer que seja. Operação satisfatória é aquela que não há perda de vidas humanas", afirmou o deputado à coluna.

Roseno destacou que o Brasil precisa superar os grupos armados, mas não se pode normalizar a escadala de mortes em intervenções policiais, o que abre espaço para cada vez mais matança, incluindo a de profissionais da segurança pública.

"A boa métrica seria diminuir as mortes no geral e garantir paz. Se matar em operações tivesse resolvido, já teríamos superado o problema há décadas. O Rio é nosso maior exemplo. O que me causa estranheza é a perda total do senso de racionalidade humana que assolou a política no Brasil onde as pessoas perderam o pudor de celebrar mortes humanas. Pior ainda é que isso tenha virado combustível na arena política. Os discursos de ódio — todos os dias — vão nos desumanizando", afirmou.

Foto do Guilherme Gonsalves

Tudo sobre os bastidores políticos do Ceará. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?