Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Prestes a deixar o Governo do Estado, na hipótese de concorrer a uma vaga no Senado, o governador Camilo Santana (PT) intensificou agenda com a vice, Izolda Cela, no sábado, 26.
Ao lado da pedetista, cotada como nome da aliança para disputar a sucessão, Camilo inaugurou estrada e entregou equipamentos em dois municípios, Senador Pompeu e Piquet Carneiro.
Pelas redes sociais, o chefe do Executivo escreveu ainda no sábado: “O Governo do Estado entregou neste sábado uma série de equipamentos e anunciou obras em Senador Pompeu e Piquet Carneiro nas áreas de desenvolvimento agrário, estrutura viária, geração de empregos, educação, esporte e lazer”.
Em seguida, listou as benfeitorias, entre as quais o Centro de Educação Infantil de Senador Pompeu, além de “poços, tratores e investimentos para construção de galpão, areninhas e a Estrada do Leite”.
“Vistoriando obras, na região do Cariri, com a vice-governadora Izolda Cela”, compartilhou Camilo, acrescentando: “#TrabalhoQueDáResultado”.
Na publicação, o governador divulgou quatro fotos que mostram o petista e Izolda em canteiros de obras e segurando placa de inauguração de trecho viário.
A vice-governadora é hoje o nome do PDT com mais destaque no processo de escolha do candidato que irá representar a chapa governista na eleição de 2022 ao Governo.
Além dela, estão no páreo o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, o deputado federal Mauro Filho e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará Evandro Leitão.
Izolda, porém, vem ganhando terreno e fazendo gestos importantes de diálogo, como o encontro com a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.
Outros possíveis aliados também têm se manifestado sobre seu nome, como o ex-senador Eunício Oliveira (MDB).
A rigor, a escolha do nome da aliança entre PT e PDT pode se definir até agosto, quando se encerra o período de convenções.
É possível, no entanto, que o governador deseje encaminhar a decisão com o grupo político formado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes antes mesmo de deixar o Abolição, em 31 de março – se de fato postular mandato no Senado –, conforme fonte ligado ao mandatário.
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