Em entrevista, Ivo Gomes defende que PSB lance candidato à Prefeitura de Fortaleza
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Em entrevista, Ivo Gomes defende que PSB lance candidato à Prefeitura de Fortaleza
Na mesma conversa, Ivo citou o nome da ex-governadora Izolda Cela (PSB) como um "curinga"
Em entrevista ao podcast “As Cunhãs” veiculada nesta quarta-feira, 7, o prefeito de Sobral Ivo Gomes defendeu que o PSB apresente candidato à sucessão de José Sarto (PDT) na capital cearense.
“Eu acho que o PSB tinha que lançar candidato próprio a prefeito de Fortaleza. Mesmo se o PT quiser lançar (um postulante)”, respondeu Ivo às jornalistas Inês Aparecida, Kamila Fernandes e Hébely Rebouças.
Ainda segundo o gestor, o irmão e senador Cid Gomes está “igualmente incomodado com o ‘hegemonismo’ petista”.
“E a cidade? Não vejo discussão sobre a substância, o que está precisando mudar em Fortaleza, o que fazer para melhorar. Vejo o ‘hegemonismo’”, acrescentou.
Na mesma conversa, Ivo citou o nome da ex-governadora Izolda Cela (PSB) como um “curinga”, que pode concorrer tanto à Prefeitura de Sobral quanto à de Fortaleza, a depender dos arranjos.
Em seguida, o prefeito sugeriu que Evandro Leitão, que deixou o PDT para se filiar ao PT, poderia compor a vice numa chapa eventualmente encabeçada pela secretária-executiva do MEC.
Em evento que marcou o ingresso no PSB, no último domingo, 4, Cid já havia demonstrado contrariedade em relação a uma potencial candidatura do PT na briga pelo comando do Paço.
Para o senador, “não é bom para a política no Ceará ter um partido só com as três principais posições” (da administração do Executivo).
Houve reação dentro do PT às falas de Cid. Apenas um dia depois, Guilherme Sampaio, deputado estadual e presidente municipal petista na Capital, disse à coluna que “é natural e legítimo que cada partido defenda a tese que considera a mais apropriada para se fortalecer”, mas que o que “determina esse tipo definição é a conjuntura política do momento”.
“Aqui mesmo no Ceará”, continuou o parlamentar, “já tivemos vários momentos em que Prefeitura, governo estadual, federal, e muitas vezes o próprio parlamento, estivesse sob o comando de um mesmo grupo político”.
De acordo com o dirigente, “no caso do PT em relação a Fortaleza, essa definição política já está dada, teremos candidatura própria, e temos recebido sinalizações de unidade dos partidos da base para construirmos coletivamente esse caminho”.
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