Oposição faz demonstração de força com filiação de RC e ato conjunto na Alece
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Oposição faz demonstração de força com filiação de RC e ato conjunto na Alece
Cotado para representar o grupo, RC deve encontrar alguma resistência para se viabilizar como postulante, mas não a ponto de ameaçá-lo
Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo
Encontro da oposição no Ceará: grupo tenta costurar chapa única para 2026
Depois da série de encontros partidários na esteira da passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro por Fortaleza, a oposição faz nova demonstração de unidade no Ceará, agora com filiação de Roberto Cláudio ao União Brasil, marcada para esta terça-feira, 3, e um ato conjunto de siglas anti-PT na Assembleia Legislativa.
Prevista para amanhã, essa agenda tem objetivo de mandar recado ao mercado político, qual seja, o de que esse bloco está coeso para a corrida eleitoral de 2026.
Cotado para representar o grupo, RC deve encontrar alguma resistência para se viabilizar como postulante, mas não a ponto de ameaçá-lo.
Senador pelo Novo, Eduardo Girão, por exemplo, não deve ser empecilho para que o ex-gestor acabe como o escolhido para encabeçar a chapa.
Embora o governador Elmano de Freitas (PT) parta com vantagem para tentar se reeleger, o cenário do ano que vem é mais favorável à oposição do que noutros embates, considerando-se os pleitos anteriores, quando nomes de desafiantes se lançaram em condições mais adversas do que as atuais.
Foi o caso de Capitão Wagner quando disputou o Governo em 2022, ou do próprio RC, que entrou na briga contra Elmano em meio a um PDT dividido – parte das lideranças da legenda não fez campanha para o então pedetista.
Antes disso, a reeleição de Camilo em 2018 foi um passeio sobre o bloco adversário, que jamais chegou a representar qualquer perigo. Quatro anos depois, Elmano venceria no primeiro turno, o que só confirmou o capital do ministro da Educação.
A exceção foi o pleito de 2014, quando houve de fato uma queda de braço renhida entre o petista, escolhido por Cid Gomes como sucessor no Governo, e Eunício Oliveira (MDB), à época do outro lado do balcão e tendo a seu lado partidos com o PSDB e figuras como Capitão Wagner.
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