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Danilo Forte despista sobre pré-candidatura à presidência da Câmara
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Danilo Forte despista sobre pré-candidatura à presidência da Câmara

O deputado cearense Danilo Forte ganhou força após relatar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e reforçar o poder do legislativo na peça
Tipo Análise
 Danilo Forte é 
deputado federal (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal  Danilo Forte é deputado federal

A corrida ainda não começou, mas está todo mundo selando o cavalo para concorrer à presidência da Câmara dos Deputados. Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder do partido na casa, já lançou seu nome. Ele representa o segundo maior bloco partidário da Câmara e pode contar com o apoio do Governo Federal, caso as relações com Arthur Lira (PP-AL) não estejam 100% alinhadas.

Pelo bloco do atual presidente, há dúvidas. O favorito é Elmar Nascimento (União-BA), que é muito próximo de Lira e quase foi ministro de Lula, mas um nome do mesmo partido corre por fora e pode se lançar pré-candidato à sucessão presidencial na casa: Danilo Forte (União CE). O deputado cearense ganhou força após relatar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e reforçar o poder do legislativo na peça.

“Qualquer precipitação de qualquer candidato pode ser um escorrego muito grande. O fundamental é que o poder legislativo não pode regredir. Nós alcançamos uma autonomia, um espaço de poder que dá equidade entre os poderes e precisamos avançar ainda mais nas legislações que correspondem tanto à execução orçamentária pelo executivo como nos procedimentos processuais do Poder Judiciário”, despista Danilo entre sorrisos. Eu terei paciência, mas acompanharei de perto esse possível desdobramento.

André Figueiredo detalha os passos da Câmara em 2024

Terminado o Carnaval, a Câmara volta, finalmente, aos trabalhos. Nesta semana, a casa do povo vai retomar as comissões permanentes e iniciar os debates prioritários do semestre. Entre eles, está a regulamentação da Reforma Tributária, aprovada no fim ano passado, e dois assuntos ainda mais espinhosos: o PL das Fake News - que regulamenta as redes sociais - e o Marco Legal das Inteligências Artificiais.

A meta é correr com esses assuntos antes do período eleitoral, para garantir que nada disso atrapalhe a população a escolher os representantes municipais. Mas será que dá tempo? “Dá tempo! Nós queremos e é indispensável que possamos coibir a proliferação de fake news, de mentiras, de absurdos que transitam nas redes sociais, desvirtuando o papel dessas mídias. Nós temos que trabalhar e nos debruçarmos sobre o PL 2630 e sobre o Marco Legal das Inteligências Artificiais”, garante o deputado André Figueiredo (PDT-CE).

Os debates, porém, não devem ficar só nisso. A pauta verde, por exemplo, também é prioridade dos deputados, segundo Figueiredo. “Vamos querer discutir a tributação sobre a renda, a segunda etapa da reforma tributária, mas não só isso. Precisamos trabalhar a pauta verde para o que o Brasil já seja exemplo sobre o tema na COP 30, que vai ocorrer em 2025, em Belém”, concluiu.

Cid mantém compromisso com o Ceará

Senador Cid Gomes(Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES Senador Cid Gomes

O senador Cid Gomes mudou de partido, mas permanece com o compromisso assegurado com o Ceará. Pelo menos, é o que garante o ex-pedetista. Questionado se a mudança de partido vai torná-lo mais assíduo no Senado, Cid sorriu e disse que sempre dará preferência ao estado. “Eu jamais perderei a compreensão de que a minha grande responsabilidade política é lá no Ceará. Sempre que for necessária a minha presença no Ceará para que a gente possa estabelecer os avanços que precisamos seguir, lá estarei. Procuro dosar, mas minha preferência sempre será meu estado”.

Cid manteve o discurso até mesmo depois de ser confrontado com a ausência na votação da reforma tributária. “Pode ter certeza que se houvesse alguma necessidade imprescindível, um voto, algo do tipo, eu estaria aqui. A votação é a coroação de um esforço, mas eu participei ativamente de toda a discussão”, apontou.

 

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