Em tempos de economia global “conturbada”, essa semana trataremos de um tema com foco nas Relações Internacionais. Próximo de completar 36 meses da revisão, o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia ainda segue com pontos sensíveis a serem avaliados.

É necessário que o texto com a regulamentação, publicado em junho de 2019, seja ratificado pelos parlamentos do Mercosul, da UE, e também pelos países membros dos dois blocos. Nesse contexto, ainda há impasses.

Importante ressaltar as prioridades políticas da Comissão, válidas até 2024. As prioridades são resultado do programa estratégico do Conselho e dos debates com os grupos políticos do Parlamento Europeu.

Atividades como transformar a UE numa economia moderna estão inseridas na diretriz simultânea de preservar o ambiente natural da Europa através do combate as alterações climáticas e tornando a Europa carbonicamente neutra e eficiente na utilização dos recursos até 2050. Pauta presente praticamente em todos os países europeus.

Na pasta da digitalização, ações consistentes para incrementar o investimento nas empresas, na investigação e na inovação, visando reformar a proteção de dados, profissionalizar as pessoas com as competências necessárias para uma nova geração, baseada na transferência de tecnologias.

Priorizações como desenvolver uma economia a serviço das pessoas, reforçar o protagonismo da UE no mundo, promover um sistema de migração legal e segura e impulsionar a democracia, também são vetores prioritários políticos para a UE.

Pela sua importância econômica e a abrangente, seguimos acompanhando o acordo mais amplo e de maior complexidade já negociado pelo Mercosul.