Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
Com esse desempenho, o Ceará passou a ocupar a terceira posição entre os estados brasileiros que mais exportam rochas ornamentais, atrás apenas do Espírito Santo e de Minas Gerais
Foto: Arquivo Porto do Pecém/Divulgação
Embarque de rochas ornamentais extraídas no Ceará pelo Porto do Pecém
No primeiro semestre de 2025, as exportações de rochas ornamentais do Ceará somaram quase US$ 40 milhões, mais que o dobro do valor registrado em igual período de 2024.
O crescimento de 97,2% consolida o setor como um dos mais dinâmicos da pauta exportadora cearense, com ganhos muito importantes e presença crescente em mercados estratégicos.
Com esse desempenho, o Ceará passou a ocupar a terceira posição entre os estados brasileiros que mais exportam rochas ornamentais, atrás apenas do Espírito Santo e de Minas Gerais.
São mais de 70 empresas que atuam presentemente na pesquisa e extração de rochas ornamentais no Estado — número cinco vezes maior do que o registrado há dez anos, o que evidencia a força e o amadurecimento do segmento na economia cearense.
O Ceará é destaque na exportação de rochas ornamentais, principalmente das rochas que são ricas em sílica. Além disso, o Estado tem pedras naturais com produção exclusiva, pedras exóticas e com grande diferencial competitivo.
O Ceará produz a rocha mais “cobiçada” do mundo, o Quartzito Taj Mahal. O quartzito foi o principal produto exportado no período, movimentando US$ 28 milhões — o equivalente a 70% do total exportado pelo setor.
O crescimento de 112% em relação ao mesmo intervalo de 2024 reflete a valorização do material no mercado internacional, bem como a ampliação da demanda e da capacidade produtiva.
Em relação aos principais mercados de destino, a expansão das exportações cearenses foi impulsionada por três grandes mercados: Itália, Estados Unidos e China.
A valorização global dos materiais naturais e o reconhecimento da qualidade das rochas cearenses devem sustentar o ritmo de crescimento ao longo do ano, consolidando o Estado como fornecedor competitivo no mercado internacional de revestimentos.
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