Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
Foto: Ricardo Stuckert / PR
LULA descreveu o encontro como uma discussão "franca e construtiva"
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – IBRE, publicou na última semana uma análise inédita com o título "Dois meses do tarifaço dos EUA: impactos regionais sobre os produtos isentos e não-isentos".
Filtrando a análise e focando no Ceará, o Estado se destacou positivamente, apresentado como um dos poucos estados que revelou resiliência e crescimento em suas exportações para os EUA, no período analisado.
Destaque relevante para o “crescimento agregado” com sinalização para o fato de que o Estado foi uma das raras exceções positivas no núcleo dos produtos não-isentos (aqueles diretamente atingidos pelas tarifas), apresentando um crescimento expressivo.
Este resultado foi considerado pelo IBRE e sugere um reposicionamento ativo na variedade de exportação para nichos menos sensíveis ou ganhos de competitividade.
O desafio é permanente e contínuo. Dentro desse contexto, é válido e justo referenciar o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), que há 30 anos trabalha com a projeção e inserção internacional apoiando as indústrias do Estado.
O IBRE cita ainda que “o caso do Ceará, juntamente com Goiás, é um exemplo instrutivo de que é possível reconfigurar rapidamente o mix e crescer, inclusive nos bens sob tarifa, explorando nichos com melhor elasticidade de demanda”.
O recente encontro do presidente Lula com o presidente Donald Trump, durante a participação na 47ª reunião de cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), na Malásia, despertou entusiasmo e gerou expectativas positivas das equipes econômicas das duas nações.
Em médio prazo, os dois países devem seguir com a negociação bilateral através de suas equipes de especialistas. Brasil e Estados Unidos são parceiros comerciais históricos e tradicionais, ambos apresentam intercâmbio econômico relevante.
Foi um primeiro passo importante para os dois países, para a indústria nacional e principalmente para o estado do Ceará.
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