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A saga do Brasil e do mundo em torno do tarifaço é imprevisível. É preciso entender a cabeça de Donald Trump para tentar prever os próximos passos. A reunião entre o presidente norte-americano e o presidente do País, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu sinais opostos no cenário político nacional.
Do centro à esquerda há comemorações. A extrema-direita nem tanto, ou viu como mesmo que nada. Em jogo, os interesses sobre terras raras e minerais críticos, essenciais para os avanços tecnológicos mundiais, como smartphones, painéis solares, turbinas eólicas, veículos elétricos e equipamentos militares avançados. Ou seja, o novo formato de guerra mundial está no centro das negociações.
Na última sexta-feira, inclusive, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu que o governo deve ter cautela na regularização das terras raras e dos minerais críticos. Para ela, não se pode fechar as portas para a iniciativa privada, para o estrangeiro ou nacional, mas também não é de bom-tom cair no entreguismo, como o Brasil já faz há anos entregando as commodities a outros países. S
obre a próxima reunião para colocar na mesa o tarifaço, a proposta brasileira é retirar os 40% aplicados em agosto e ficar somente com os 10% anunciados em abril. Mas, por enquanto, não há nova data, local ou perspectiva, apenas a esperança.