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Dragão do Mar recebe desfile "Moda LGBTQIAPN+: Identidade e Resistência"
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jornalista, com pós-graduação em Propaganda e Marketing (Uni7) e em Moda e Comunicação (Universidade de Fortaleza). Já atuou como assessora de comunicação, repórter do Núcleo de Revistas do O POVO, jornalista na área de branding e design, e produtora de conteúdo no Penteadeira Amarela, um dos primeiros blogs de comportamento do Ceará. A ligação com a moda surgiu ainda na faculdade, quando teve contato com os bastidores da moda, passando a vê-la como forma de expressão individual, de manifestação cultural e de reflexão social. Atualmente, é editora-adjunta de projetos do O POVO.

Larissa Viegas arte e cultura

Dragão do Mar recebe desfile "Moda LGBTQIAPN+: Identidade e Resistência"

Evento será na sexta, 19, e integra o 2º Festival Ceará da Diversidade
Tipo Notícia
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Casa de Andaluzia promove desfile
Foto: Casa de Andaluzia/Divulgação Casa de Andaluzia promove desfile "Moda LGBTQIAPN+: Identidade e Resistência" das alunas do curso de costura e moda no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Nesta sexta-feira, 19, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura vai se transformar em uma passarela símbolo de inclusão, luta e representatividade. A partir das 17 horas, a Casa de Andaluzia apresenta o desfile "Moda LGBTQIAPN+: Identidade e Resistência".

A apresentação traz cerca de 40 looks autorais, assinados por sete estilistas LGBTQIAPN+, periféricos e negras que participam da organização sem fins lucrativos.

Além de unir cores, formas e texturas em uma narrativa de existência e pertencimento, o desfile ainda traz a moda na sua essência: uma ferramenta de expressão política e cultural, que celebra a criatividade e promove a inclusão de diferentes corpos.

A coluna apurou os nomes dos estilistas/artistas/criativos que estarão no evento, olha só:

 

Edna Nascimento assina a iAnamakatu, marca inspirada nas origens indígenas(Foto: Edna Nascimento/Divulgação)
Foto: Edna Nascimento/Divulgação Edna Nascimento assina a iAnamakatu, marca inspirada nas origens indígenas

Edna Nascimento

Está à frente daiAnamakatu, marca inspirada nas origens indígenas. O desfile traz uma coleção que une saber, tradição, sustentabilidade e natureza, onde a palha da Carnaúba é o centro das atenções, em formas e usos.

Léo Flávio

A coleção de Cosplay vem diretamente do Japão. Os caçadores de onis (demônios), Genya, Sanemi e Mitsuri, se unem para proteger a comunidade dos ataque diários.

Segundo ele, o cosplay vai além da fantasia, envolvendo dedicação à recriação detalhada do visual e da personalidade do personagem. E os  cosplayers unem figurinos, maquiagem e adereços aos trejeitos e atitudes dos personagens interpretados. 

Ariadna Lacerda

Aestilista, artesã, escritorae professora de artesanato traz uma coleção mais intimista unida ao artesanato local: o crochê, o macramê e os retalhos, marca das suas peças. A novidade é a estampa digital, com um Mandela bem brasileiro.

Keyla Nunes

A coleção “O Cisne e a Dor” nasce da imprevisibilidade da vida e traça um paralelo ao Cisne Negro, símbolo do inesperado, do incontrolável e do crescimento que floresce a partir da dor.

Keyla Nunes lança a coleção "O Cisne e a Dor", que nasce da imprevisibilidade da vida(Foto: Keyla Nunes/Divulgação)
Foto: Keyla Nunes/Divulgação Keyla Nunes lança a coleção "O Cisne e a Dor", que nasce da imprevisibilidade da vida

Diferente da fênix, que renasce das cinzas em um gesto mágico, o cisne de Keyla é real, humano, e se refaz sem desaparecer. Ele não renasce: ele permanece, mesmo ferido, mesmo cansado, ainda belo.

Jolyne Elisabeth

Enjoy F-42 (Quatro Dois)é a nova coleção de Jolyne Elisabeth Reis. A proposta é uma viagem pelas origens, que celebra o que sustenta, move e repousa.

E conduz por um caminho de autodescoberta: o farol que guia, a engrenagem que desperta, a âncora que, enfim, repousa. Cada peça nasce desse movimento entre luz e profundidade, entre impulso e serenidade.

 

Marchella Souza

As peças unem o jeans à estética streetwear, com elementos de upcycling e a energia clubber da música eletrônica. Além de itens estilizados, a profissional traz também duas novidades. 

Vitor Costa (Divino Ateliê)

O jovem estilista traz a coleção Atlântico, que surge das profundidades marítimas. Fugindo do óbvio, aposta em uma cartela de verdes, fluidez, movimento e estruturas para representar o que os olhos não alcaçam.

A iniciativa faz parte do 2º Festival Ceará da Diversidade, que começa quinta-feira, 18, e segue até 20 de dezembro, no Centro Dragão do Mar, no Hub Cultural Porto Dragão e na Escola Porto Iracema das Artes.

Marchella Souza e Victor Costa, da Divino Ateliê(Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Marchella Souza e Victor Costa, da Divino Ateliê

 

O tema da edição é “Vida em movimento, orgulho que sustenta” e conta uma programação gratuita de seminários, feira de empreendedorismo, oficinas, performances, shows, ballroom, DJs, desfiles, literatura e cinema.

A ideia é fortalecer as políticas públicas e ampliar espaços de diálogo sobre diversidade de gênero e sexualidade no Ceará.

O Festival é realizado pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Diversidade (Sediv) e da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Hub Cultural Porto Dragão, a Escola Porto Iracema das Artes e o Instituto Dragão do Mar (IDM).

Foto do Larissa Viegas

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