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Como ter vida social se você ama esportes?
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Como ter vida social se você ama esportes?

E quando tem Olimpíada, então? Vinte e quatro horas de tudo quanto é modalidade. Você vira especialista em tiro com arco, ciclismo, levantamento de peso
Tipo Crônica
Minha nova obsessão no esporte é Lorenzo Musetti, italiano top-10 do mundo (Foto: JAVIER SORIANO/AFP)
Foto: JAVIER SORIANO/AFP Minha nova obsessão no esporte é Lorenzo Musetti, italiano top-10 do mundo

De domingo a domingo, a programação é intensa. É de manhã, de tarde e à noite. Às vezes, de madrugada. Sobra tempo pra fazer o quê? O amante do esporte pode facilmente se tornar o antissocial — com muito prazer, aliás.

Baladinha na sexta à noite? Justo no único dia em que posso me dar ao luxo de virar a madrugada sem culpa? É NBA, amigo! Desculpa, mas não se negocia. Ainda mais agora com os playoffs pegando fogo.

Meu amor, você quer maratonar uma série no fim de semana? Certo, vamos. Mas deixa eu te mostrar o cardápio: de manhã cedinho, a gente treina o inglês com a Premier League. Oito ou nove da manhã já tem time entrando em campo. Acordou? Nem precisa levantar da cama. Só ligar a TV e deixar rolar.

No final da manhã, a gente treina o espanhol. ¿Hola, que tal? Vamos nessa com La Liga. ¡Hala, Madrid! À tarde, Brasileirão. À noite, um mix de futebol tupiniquim com NBA.

E olha que eu ainda fui inventar de colocar o tênis nesse cardápio que já tem futebol, basquete, surfe, lutas, tênis de mesa... Tem jogo o tempo todo, vários torneios ao mesmo tempo, em cantos diferentes do mundo.

Não perco uma partida do João Fonseca, nova estrela do tênis brasileiro. Só deixo de ver quando ele joga no mesmo horário de um Clássico-Rei. Perdão, João, mas essa concorrência é desleal.

Tenho sofrido com a má fase sem fim da Bia Haddad, nosso maior nome no tênis feminino. Sai, zica!

Abro o TikTok e só dá tênis. Vários compilados numa rolagem infinita. Meu vício atual é Lorenzo Musetti, o italiano do backhand mágico. Enquanto eu escrevia as primeiras linhas desta coluna, ele perdia pra outro talento do momento: o britânico Jack Draper.

Na segunda-feira, começa tudo de novo. Sopa de letrinhas do Campeonato Brasileiro. Série A, B, C, D... Não importa a divisão, o que interessa é que tem futebol. Eu me sinto naquele filme "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo". Abençoada seja a NBA, com seu calendário divertido. E aquelas tardes com Champions no meio da semana? Pura alegria.

E quando tem Olimpíada, então? Vinte e quatro horas de tudo quanto é modalidade. Você vira especialista em tiro com arco, ciclismo, levantamento de peso...

Fórmula 1? Tô de olho. Será que o reinado de Verstappen vai acabar?

E não é só acompanhar, é se aprofundar. É saber as regras, entender o contexto, ficar por dentro de cada universo. E aí tu me chama pro cinema? Por acaso é sobre aquela tal de Kings League?

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