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Brasil tenta renovação no judô para Olimpíadas de Paris
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Brasil tenta renovação no judô para Olimpíadas de Paris

Marcelo Romano analisa desempenho de judoca que são promessas de oxigenação do esporte no País
Tipo Análise
 GUILHERME Schimidt, aposta de renovação no judô brasileiro   (Foto: Marcelo Theotonio / Divulgação)
Foto: Marcelo Theotonio / Divulgação  GUILHERME Schimidt, aposta de renovação no judô brasileiro

Os resultados do judô brasileiro tem piorado nos últimos anos. Na Olimpíada 2012, 1 ouro e 3 bronzes. Em 2016, 1 ouro e 2 bronzes. Agora na Olimpíada de Tóquio, 2 bronzes. Nos últimos 3 mundiais dentro do ciclo de Tóquio, nenhum ouro ou prata. Em 2018 uma única medalha de bronze com Érika Miranda, já aposentada. Em 2019, 3 bronzes com Rafaela Silva, Mayra Aguiar e a equipe mista. E em 2021 novamente 3 bronzes, sendo duas na mesma categoria pesada feminina, com Beatriz Souza e Maria Suelen, além novamente da equipe.

Em Tóquio, o Brasil precisou da espetacular Mayra Aguiar para conseguir o seu 3º bronze olímpico e de Daniel Cargnin, uma das raras revelações, para obter a 2ª medalha. No masculino, dos 7 judocas que estiveram em Tóquio, 5 foram eliminados na 1º ou 2º luta. Só Cargnin e Rafael Macedo, tiveram chances de avançar. No feminino das 6 judocas, 3 avançaram.

 

O ciclo olímpico 2024 começou para o Brasil em setembro com o Grand Prix de Zagreb. A Confederação Brasileira de Judô enviou 8 atletas jovens e com raras participações no circuito mundial

 

Das atletas experientes, um nome certo para o próximo ciclo olímpico é Rafaela Silva. Aos 29 anos, ela vai retornar as competições no final deste ano, após punição por doping. Mayra Aguiar tem 30 anos e no ciclo para Tóquio pouco competiu devido as lesões. Mesmo assim conseguiu outro bronze olímpico e pode sonhar com Paris 2024. Já Rafael Silva e Ketleyn Quadros tem 34 anos. Daniel Cargnin, medalhista em Tóquio com 23 anos, começa como o principal nome da equipe masculina. Então é mais do que necessário uma renovação.

O ciclo olímpico 2024 começou para o Brasil em setembro com o Grand Prix de Zagreb. A Confederação Brasileira de Judô enviou 8 atletas jovens e com raras participações no circuito mundial. Guilherme Schimidt, que tinha sido bronze no mundial júnior 2019 foi o destaque. Ele terminou com a prata na categoria 81kg, perdendo apenas para o georgiano Tato Grigalashvili, líder do ranking mundial. No próximo final de semana, dias 16 e 17 de outubro, ocorre o tradicional Grand Slam de Paris. Brasil tem 11 inscritos, todos jovens atletas, incluindo Guilherme Schimidt.

Na semana que passou ocorreu o mundial júnior e o Brasil terminou com 3 bronzes, todos no feminino: Rafaela Batista nos 48kg , Luana Carvalho nos 70kg e Eliza Ramos nos 78kg.

Bruno Carril, dono do perfil no twitter @judbrasil1 é judoca e acompanha as categorias de base. Ele gostou muito da atuação da Luana: "O judô dela é excelente, tem uma luta de chão muito bem desenvolvida e está em uma categoria que vai precisar de substituição já que a Maria Portela tem 33 anos. Neste mundial novamente o Brasil foi bem no feminino e mal no masculino. E justamente entre os homens, a necessidade de novos nomes é maior".

Os destaques do Brasil no mundial júnior, devem ter oportunidades de competir no adulto a partir do ano que vem.

 

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