
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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Os resultados do judô brasileiro tem piorado nos últimos anos. Na Olimpíada 2012, 1 ouro e 3 bronzes. Em 2016, 1 ouro e 2 bronzes. Agora na Olimpíada de Tóquio, 2 bronzes. Nos últimos 3 mundiais dentro do ciclo de Tóquio, nenhum ouro ou prata. Em 2018 uma única medalha de bronze com Érika Miranda, já aposentada. Em 2019, 3 bronzes com Rafaela Silva, Mayra Aguiar e a equipe mista. E em 2021 novamente 3 bronzes, sendo duas na mesma categoria pesada feminina, com Beatriz Souza e Maria Suelen, além novamente da equipe.
Em Tóquio, o Brasil precisou da espetacular Mayra Aguiar para conseguir o seu 3º bronze olímpico e de Daniel Cargnin, uma das raras revelações, para obter a 2ª medalha. No masculino, dos 7 judocas que estiveram em Tóquio, 5 foram eliminados na 1º ou 2º luta. Só Cargnin e Rafael Macedo, tiveram chances de avançar. No feminino das 6 judocas, 3 avançaram.
Das atletas experientes, um nome certo para o próximo ciclo olímpico é Rafaela Silva. Aos 29 anos, ela vai retornar as competições no final deste ano, após punição por doping. Mayra Aguiar tem 30 anos e no ciclo para Tóquio pouco competiu devido as lesões. Mesmo assim conseguiu outro bronze olímpico e pode sonhar com Paris 2024. Já Rafael Silva e Ketleyn Quadros tem 34 anos. Daniel Cargnin, medalhista em Tóquio com 23 anos, começa como o principal nome da equipe masculina. Então é mais do que necessário uma renovação.
O ciclo olímpico 2024 começou para o Brasil em setembro com o Grand Prix de Zagreb. A Confederação Brasileira de Judô enviou 8 atletas jovens e com raras participações no circuito mundial. Guilherme Schimidt, que tinha sido bronze no mundial júnior 2019 foi o destaque. Ele terminou com a prata na categoria 81kg, perdendo apenas para o georgiano Tato Grigalashvili, líder do ranking mundial. No próximo final de semana, dias 16 e 17 de outubro, ocorre o tradicional Grand Slam de Paris. Brasil tem 11 inscritos, todos jovens atletas, incluindo Guilherme Schimidt.
Na semana que passou ocorreu o mundial júnior e o Brasil terminou com 3 bronzes, todos no feminino: Rafaela Batista nos 48kg , Luana Carvalho nos 70kg e Eliza Ramos nos 78kg.
Bruno Carril, dono do perfil no twitter @judbrasil1 é judoca e acompanha as categorias de base. Ele gostou muito da atuação da Luana: "O judô dela é excelente, tem uma luta de chão muito bem desenvolvida e está em uma categoria que vai precisar de substituição já que a Maria Portela tem 33 anos. Neste mundial novamente o Brasil foi bem no feminino e mal no masculino. E justamente entre os homens, a necessidade de novos nomes é maior".
Os destaques do Brasil no mundial júnior, devem ter oportunidades de competir no adulto a partir do ano que vem.
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