Neste último texto de 2021, faço um top 10 dos atletas olímpicos mais vitoriosos do Brasil no ano, que teve a realização da Olimpíada de Tóquio e mundiais de dezenas de modalidades.

1- Rebeca Andrade: finalmente sem contusões, a ginasta foi a atleta que mais brilhou em 2021. Campeã olímpica no salto e prata no individual geral, feito dificílimo de se obter, superando americanas, chinesas, japonesas e russas. Meses depois, faturou seu primeiro título mundial também no salto, além de uma prata nas paralelas.

2- Isaquias Queiroz: numa das provas mais emocionantes da Olimpíada, faturou sua quarta medalha, desta vez de ouro, no c1 1000 metros.

3- Hebert Conceição: O ouro mais inesperado do Brasil em Tóquio. Após boa campanha, entrou como zebra na final olímpica e conseguiu nocautear o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

4- Martine Grael/ Kahena Kunze: Com a calma e frieza de sempre, a dupla da vela cresceu durante a competição olímpica para faturar o bicampeonato olímpico da classe 49er.

5- Ana Marcela Cunha: a super-vencedora brasileira em provas de maratona aquática desta vez não deu a menor chance para as adversárias e faturou o ouro olímpico.

6- Ítalo Ferreira: campeão olímpico na primeira disputa da modalidade, superando outro fenômeno brasileiro, Gabriel Medina, além de japoneses e americanos

7- Alison dos Santos: a agradável surpresa do atletismo brasileiro em Tóquio, com apenas 21 anos. Conseguiu a medalha de bronze nos 400 com barreiras, com o melhor tempo de sua carreira. Os três medalhistas fizeram os melhores tempos da história da prova, o que mostra o nível absurdo da disputa.

8- Rayssa Leal: a fadinha de apenas 13 anos encantou o planeta em 2021. Conseguiu a primeira medalha do skate brasileiro nos Jogos, a prata no street. Ainda neste ano foi prata e bronze em dois mundiais realizados.

9- Laura Pigossi/Luisa Stefani: a medalha mais inesperada do Brasil em Tóquio e a primeira na história do tênis brasileiro. A dupla só foi inscrita dias antes do início do torneio de dupla feminina, após desistências. Fez uma campanha brilhante com vitórias sobre adversárias do Canadá e EUA, cotadas para medalhas. Na disputa do bronze, uma virada espetacular sobre a dupla russa, salvando 4 match points.

10- Fernando Scheffer: a natação brasileira estava ameaçada de sair novamente zerada das piscinas como ocorreu em 2016. O brasileiro de 23 anos surpreendeu com o bronze nos 200 livres. Dias depois Bruno Fratus repetiu o bronze nos 50 livres.