Marília Lovatel cursou Letras na Universidade Estadual do Ceará e é mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará. É escritora, redatora publicitária e professora. É cronista em O Povo Mais (OP+), mantendo uma coluna publicada aos domingos. Membro da Academia Fortalezense de Letras, integrou duas vezes o Catálogo de Bolonha e o PNLD Literário. Foi finalista do Prêmio Jabuti 2017 e do Prêmio da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AEILIJ 2024. Venceu a 20ª Edição do Prêmio Nacional Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil - 2024.
No próximo sábado, Natércia nos recebe em sua casa, na Bienal dedicada às mulheres, à resistência e à literatura. Estaremos lá, com as nossas coragens reunidas
Foto: Divulgação
Marília Lovatel participa da XV Bienal Internacional do Livro do Ceará
A primeira crônica de abril me encontra às voltas com o lançamento, em Fortaleza, de Salvaterra, breve romance de coragem. Acontecerá durante a XV Bienal Internacional do Livro do Ceará, no sábado 12/4, às 15h, no Centro de Eventos, Espaço Natércia Campos — sob as bênçãos dela, que ousou ser Natércia, nascida dentro do lar onde já havia o Moreira.
Feito o convite, explico a importância da ocasião para a minha trajetória literária: será a primeira oportunidade de compartilhar em solo alencarino a alegria de ter vencido o 20º Prêmio Barco a Vapor — quero que todos venham. Mais que um reconhecimento nacional, esse livro simboliza e concretiza muito do que eu acredito. Tê-lo nas mãos é me emocionar com a imagem criada por Fereshteh Najafi, artista iraniana radicada em Curitiba, é me lembrar de tudo que veio antes da impressão.
Por isso, retrocedo ao momento em que a professora Tereza Araripe afirmou que a crônica de sua jovem aluna, ainda no 2º Ano do Ensino Médio, deveria participar de um concurso presidido por Luis Fernando Verissimo, e depois à generosidade de Rachel de Queiroz, ao ocupar seu tempo escasso na leitura dos rascunhos de uma aspirante a escritora. Salvaterra, breve romance de coragem existe por causa delas e, principalmente, do exemplo de minha mãe e de minha sogra, Maria e Altair, — as duas inspiraram a narrativa.
Foram muitas escolhas, cada palavra de um original inédito, o pseudônimo para me representar no anonimato entre os de 1.135 concorrentes, em homenagem a Heloísa Buarque de Hollanda, imortalizada na ABL como Heloísa Teixeira — com o nome que elegeu para si, ela nos deixou. Contei com importantes colaborações, das quais dependeu o resultado que chega aos leitores. O conteúdo não seria o mesmo sem a competente supervisão de Graziela e a cuidadosa edição de Cláudia, além da acurada revisão de Tatielly. Também a capa dependeu da decisão de Fereshteh de atravessar os oceanos que separam o Irã do Brasil.
No próximo sábado, Natércia nos recebe em sua casa, na Bienal dedicada às mulheres, à resistência e à literatura. Estaremos lá, com as nossas coragens reunidas.
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