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Consumo das classes C e D sobe 20% no Ceará
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Consumo das classes C e D sobe 20% no Ceará

Tipo Opinião

Oconsumo das classes C e D subiu 20% no Ceará, durante o quarto trimestre de 2020 em relação ao período anterior. O aumento foi bem superior à média nacional (9%). Os números foram calculados através da pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Grupo Santander, que reúne mais de 1,7 milhão de contas ativadas em todas as regiões do Brasil.

O levantamento mostrou uma mudança no comportamento do consumidor com a flexibilização das atividades econômicas e mostrou que os gastos em lojas físicas aumentam em detrimento do e-commerce.

No caso do Ceará, houve avanço dos gastos nos setores de diversão e entretenimento (30%), lojas de roupas (12%), telecomunicações (12%), transporte (11%) e companhias aéreas (9%). Em contrapartida, ocorreram quedas nas áreas de rede online (-14%), serviços (-12%) e lojas de artigos diversos (-4%).

A CEO da Superdigital no Brasil, Luciana Godoy, afirma que os dados apontam para uma recuperação do consumo das famílias, ajudado pelo pagamento das últimas parcelas do auxílio emergencial e do 13º salário.

Pátio do porto do Pecém
Foto: FÁBIO LIMA
Pátio do porto do Pecém

Importação

REFORÇO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

A indústria química cearense tem crescido e demandado mais insumos internacionais. Para facilitar os trabalhos na área, há empresas investindo em novos equipamentos. A JM Negócios, por exemplo, resolveu ampliar a sua capacidade, investindo R$ 10 milhões na importação de máquinas com capacidade de produzir e selar entre 600 e 3.300 peças por hora.

O CEO da empresa, Augusto Fernandes, explica que o investimento gerará ganhos na produção. "Somos uma cadeia econômica, que movimenta desde a importação até o paciente que foi atendido com esse produto feito aqui."

Parceria

UNIMED E SINDIÔNIBUS

A Unimed Fortaleza fechou parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). O contrato inclui quase 12 mil vidas na carteira de clientes da empresa, através do Essencial Max.

FAEC

HOMENAGEM PÓSTUMA

O Ceará sofreu uma grande perda, esta semana, com a morte do presidente da Federação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, ocorrida no último domingo, dia 21 de fevereiro. Ontem pela manhã, a entidade prestou homenagem ao seu líder e decretou luto de três dias.

Mercado

TOMBO DO REAL

As moedas dos países emergentes continuam se desvalorizando em função das incertezas globais provocadas pela pandemia, mas o real lidera o ranking das perdas. A moeda brasileira, até o fim da manhã de ontem, tinha o pior desempenho devido aos riscos das mudanças na política econômica. O Ibovespa também despencou, com queda de 4,76%.

Governo

GUEDES NA BERLINDA

Como havia sido comentado por alguns jornalistas e empresários, o presidente Jair Bolsonaro resolveu intervir na Petrobras, mudando sua direção e com críticas à política de preços da empresa. A atitude tem sido avaliada pelo mercado como uma prática semelhante à da ex-presidente Dilma: a intervenção na empresa é considerada mais uma contradição à política apregoada pelo ministro Paulo Guedes, que mais uma vez é posto na berlinda.

LGPD

EMPRESAS PRECISAM SE APRESSAR

Começa em agosto a vigência das sanções para quem não se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O sócio-diretor do escritório da KPMG em Fortaleza, Daniel Pio, fala que muitas empresas locais ainda não iniciaram os processos para atender as exigências impostas pela legislação.

"As empresas cearenses têm muito trabalho pela frente para se adequar, e a LGPD vai impactar diretamente em todos os negócios - independentemente do tamanho ou do segmento em que atuam - que mantêm e gerenciam dados de terceiros".

A lei prevê punições, de advertência até uma multa de 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$ 50 milhões.

 

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