Neila Fontenele é editora-chefe e colunista do caderno Ciência & Saúde do O POVO. A jornalista também comanda um programa na rádio O POVO CBN, que vai ao ar durante os sábados e também leva o nome do caderno
Neila Fontenele é editora-chefe e colunista do caderno Ciência & Saúde do O POVO. A jornalista também comanda um programa na rádio O POVO CBN, que vai ao ar durante os sábados e também leva o nome do caderno
Você já parou para pensar qual a procedência do alimento que você compra no supermercado ou que abastece os restaurantes? Saiba que muitas pessoas têm refletido sobre isso e defendido uma alimentação sustentável.
A segunda edição da pesquisa internacional de sustentabilidade Food Barometer 2024, conduzida pela Sodexo em parceria com o Instituto Harris Interactive, revelou que 51% dos brasileiros entrevistados possuem algum nível de engajamento em relação à alimentação sustentável.
Foram ouvidas quase 7,3 mil pessoas em cinco países (França, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil e Índia). Os brasileiros demonstraram uma visão mais otimista em relação ao tema: 91% apresentaram uma perspectiva positiva em direção à causa, enquanto a média global foi de 74%.
O CEO da Sodexo no Brasil, Andrea Krewer, ressaltou o papel das empresas como agentes de transformação: "Percebemos um desejo cada vez maior dos brasileiros por uma alimentação mais sustentável, quando comparado a outros países que participaram desta edição".
Apesar desse cenário, o fator determinante para as compras continua sendo o preço (73%), seguido pelo sabor dos alimentos (61%) e, em terceiro lugar, pelo valor nutricional (50%). O impacto ambiental aparece em penúltimo lugar, com apenas 27%.
Embora exista aparente contradição entre discurso e prática, há uma percepção de mudanças, ainda que graduais, principalmente em contexto de inflação. As pessoas mostram vontade de reduzir o impacto ambiental, evitar desperdícios e buscar mais saúde.
Quem tiver uma visão de futuro precisará se adaptar a essas transformações.
A Sodexo, cujo foco no Brasil é voltado para alimentação, tem investido em novas iniciativas e mudanças nos cardápios a fim de oferecer receitas mais sustentáveis. Entre os programas, destaca-se o WasteWatch (gestão integrada de resíduos). Esse projeto garantiu, somente este ano, que mais de duas mil toneladas de alimentos deixassem de ser desperdiçadas — o equivalente a mais de 3,7 milhões de refeições e a uma redução de 27% nas emissões de CO². Outras iniciativas estão sendo estudadas e aplicadas.
Farmácias brasileiras já estão oferecendo aparelhos portáteis que permitem a realização de exames de eletrocardiograma (ECG) em casa. Essa disponibilização atende a uma nova recomendação da Sociedade Europeia de Cardiologia, que sugere a realização diária do ECG para grupos de risco.
Entre os modelos disponíveis, estão os da marca japonesa Omron Healthcare. O ECG mede a pressão arterial e auxilia na detecção de arritmias e outros problemas cardiovasculares.
O presidente da Rede de Farmácias Santa Branca e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola, destacou: "Celebramos cada avanço tecnológico que facilita o acesso a medicamentos e exames essenciais. Um aparelho como esse, que permite monitoramento rápido e fácil em casa, tem o potencial de salvar muitas vidas."
Na semana passada, discutimos as dificuldades logísticas para transplantes de órgãos e a necessidade de preparar outros municípios. Nesta semana, tivemos a informação de um transplante renal cujo órgão foi captado em Barbalha, com intermediação realizada pela Central de Transplantes do Ceará, da Sesa.
O procedimento, realizado em uma paciente da Hapvida, em Fortaleza, no último dia 3 de novembro, é considerado um marco importante, tanto para os beneficiários da rede quanto para as pessoas que aguardam uma nova chance de viver bem por meio de um transplante.
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