Maioria dos brasileiros defende mais responsabilidade das redes sociais
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Plínio Bortolotti integra do Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Maioria dos brasileiros defende mais responsabilidade das redes sociais
78% das pessoas concordam que as plataformas digitais precisam ter mais responsabilidade sobre o conteúdo exibido em suas telas
Foto: OP
CAPA - Principais plataformas de redes sociais passam por grandes transformações
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julga a abrangência do artigo 19 do Marco Civil da Internet — que admite a retirada de conteúdos das redes sociais somente com ordem judicial —, a Nexus foi a campo para entender o que a sociedade pensa sobre o assunto.
O levantamento descobriu que 78% das pessoas concordam que as plataformas digitais precisam ter mais responsabilidade sobre o conteúdo exibido em suas telas. Ou seja, oito em cada dez brasileiros defendem mais responsabilidade por parte das redes sociais. Os dados são da pesquisa “A visão dos brasileiros sobre regulamentação das redes sociais”. Somente 14% discordam do aumento da responsabilização das redes.
A regulação das redes sociais é apoiada por 60% dos brasileiros, com 29% contrários a qualquer forma de regulação. No entanto, o apoio pela regulamentação cai para 30% quando os entrevistados são expostos ao argumento de que a moderação poderia limitar a liberdade de expressão.
A pesquisa da Nexus revelou ainda que 37% dos brasileiros acreditam que as plataformas sociais devem ser responsabilizadas jurídica e financeiramente por conteúdos produzidos por seus usuários, somente quando se recusarem a remover a postagem. Para 25% dos pesquisados, a responsabilização deve acontecer independentemente da exclusão do conteúdo. Outros 26% são contra a responsabilização das plataformas sociais em todos os casos.
O percentual de 61% dos brasileiros acredita que a regulação dessas plataformas é fundamental para enfrentar a disseminação de conteúdos antidemocráticos, discursos de ódio ou de cunho racista, machista e LGBTfóbicos publicados na internet: 29% discordam.
Parcela semelhante (64%) entende que a regulação é uma importante forma de combater a difusão da desinformação nas plataformas, frente a 25% que pensam o oposto.
Sessenta e oito por cento dos brasileiros relacionaram a regulação das redes sociais à maior segurança dos usuários no ambiente digital, ante 23% que discordam
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A Nexus entrevistou presencialmente duas mil pessoas a partir de 16 anos, nas 27 unidades federativas. A consulta foi realizada entre os dias 10 e 15 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
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