Plínio Bortolotti integra o Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Dados sobre mortos e feridos na guerra que o governo de Israel move contra o povo palestino na Faixa de Gaza foram confirmados por um ex-comandante do Exército de Israel, Herzi Halevi.
Ele disse que mais de 200 mil palestinos foram feridos ou mortos durante o conflito. Os números batem com as informações divulgadas pelo Hamas, via Ministério da Saúde de Gaza — sempre contestado por defensores do governo israelense — e recebidos com desconfiança no Ocidente. Segundo Halev, mais de 64 mil palestinos foram mortos e mais de 163 mil ficaram feridos, somando 227 mil vítimas.
O número de mortos e feridos equivale a 10% da população de Gaza, de 2,2 milhões de habitantes, antes da guerra.
Se um genocídio da mesma proporção ocorresse em um país populoso como o Brasil (que nunca aconteça), com seus 213 milhões de habitantes, as vítimas somariam 21 milhões de pessoas.
As declarações do general foram feitas recentemente em reunião de uma comunidade no Sul de Israel. A gravação do encontro foi divulgada pela plataforma de notícias israelense Ynet e reproduzida em jornais em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Halevi comandou as forças militares israelenses nos primeiros 17 meses do conflito, deixando o cargo de chefe do Estado-Maior em março deste ano.
O general declarou que a guerra em Gaza não é “branda”. “Tiramos as luvas desde o primeiro minuto. Infelizmente, não antes”. Disse ainda não ter recebido qualquer tipo de impedimento para as suas ações: “Nenhuma vez alguém me restringiu. Nenhuma vez”.
Ele ainda declarou que “ninguém está agindo com suavidade” no conflito, mas afirmou que as ações do Exército israelense respeitam “os limites do direito humanitário internacional”.
Só lembrando: relatório da Organização das Nações Unidas (novembro, 2024) indica que 70% dos mortos em Gaza são mulheres e crianças.
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