
Tânia Alves é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Começou no O PCeará e Política. Foi ombudsman do ornal por três mandatos (2015, 2016 e 2017). Atualmente, é coordenadora de Jornalismo..
Tânia Alves é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Começou no O PCeará e Política. Foi ombudsman do ornal por três mandatos (2015, 2016 e 2017). Atualmente, é coordenadora de Jornalismo..
A morte do vendedor Naison Abdenego de Sousa Barros, de 31 anos, durante o confronto entre feirantes e a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), na rua José Avelino, na madrugada de quarta-feira passada, é mais um capítulo da saga que se transformou o comércio ambulante naquela região da Cidade.
Aquele espaço, no Centro de Fortaleza, vive em disputa entre os que defendem o direito ao trabalho - mesmo que seja em via pública e em meio a uma pandemia de Covid-19, comerciantes que têm seus negócios legalizados e o poder público. A administração municipal já tentou em diversos governos uma saída pacífica para estruturação do comércio informal. Não teve sem resultado.
O imbróglio da feira, que ganhou corpo e se transformou num pólo de atacado de confecção, passou pela gestão de Luizianne Lins, continuou na administração de Roberto Cláudio que, em 2017, defendeu inclusive que a feira iria terminar a partir da requalificação no entorno da rua. Estava enganado. O problema acabou no colo do atual prefeito José Sarto, que viu explodir o número de feirantes em época de pandemia e resultou na mais grave crise registrada no espaço: a morte de uma pessoa.
O agravamento da questão da José Avelino passa pelos ânimos acirrados que estamos vivendo, crise econômica sem perspectiva de melhorar, aliada a uma ação desastrada da Guarda Municipal. Resolver o problema daquela área, só com muita negociação, mesmo porque este tipo de comércio já está consolidado no Ceará inteiro e não tem mais volta.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.