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Comissão na CMFor avalia reivindicações de trabalhadores da construção civil
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Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza

Vertical política

Comissão na CMFor avalia reivindicações de trabalhadores da construção civil

Após manifestação em frente à Câmara Municipal de Fortaleza, vereadores irão propor solicitar mediação do Ministério Público do Trabalho para pautas dos trabalhadores da construção Civil
Trabalhadores da construção civil protestam e bloqueiam rua em frente a Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) nesta quarta-feira, 30, em busca de melhorias profissionais  (Foto: Camila Maia/ O POVO)
Foto: Camila Maia/ O POVO Trabalhadores da construção civil protestam e bloqueiam rua em frente a Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) nesta quarta-feira, 30, em busca de melhorias profissionais

Vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) organizaram comissão especial para acompanhar reivindicações de trabalhadores de empresas privadas de construção civil. A decisão ocorreu após manifestação em frente ao órgão legislativo municipal nesta quarta-feira, 30. Dentre os membros da comissão estão os vereadores Gabriel Aguiar (Psol), Aguiar Toba (PRD), Tony Brito (PSD) e assessoria do Bruno Mesquita (PSD).

Entre as pautas, os manifestantes pedem a implementação do vale combustível, fim dos trabalhos ao sábado, aumento salarial e aumento no valor da cesta básica. Durante protesto, os representantes sindicais conversaram como vereador Gabriel Aguiar (PSOL), o qual avaliou as queixas como “questões muito básicas”

“Eles fecharam aqui a rua em uma manifestação legítima pelos direitos deles. Eles estão há duas semanas em mobilização, manifestações, bandeiras, levantando as pautas de melhoria das condições de trabalho dos operários da construção civil”, diz vereador.

“Uma delas é a conversão do do vale-transporte do ônibus para o vale-gasolina, porque a maioria deles utiliza moto, um valor justo que seja o mesmo todo mês. Outro é o reajuste da cesta básica, para eles botarem arroz, feijão na mesa. Hoje eles recebem só R$ 220 por mês para isso, um valor muito pequeno”, complementa.

O vereador continua: “são questões muito básicas. Uma delas é a conversão do do vale-transporte do ônibus para o vale-gasolina, porque a maioria deles utiliza moto, um valor justo que seja o mesmo todo mês.Outro é o reajuste da cesta básica, para eles botarem arroz, feijão na mesa. Hoje eles recebem só R$ 220 por mês para isso, um valor muito pequeno.

Em entrevista à coluna, os sindicalistas manifestam também o desinteresse dos empregadores em debaterem a pauta. Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza que participaram do encontro foram Roberto Santos, Éder Wanderley e Nestor Bezerra. "Infelizmente, há um problema de começar a criminalizar os trabalhadores de uma forma injusta, porque estão reivindicando um determinado básico. A patronal se nega”, afirma Nestor Bezerra, coordenador geral do Sindicato e ex-deputado estadual do Ceará pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Gabriel Aguiar, vereador pelo PSOL, ainda explicou quais serão os próximos passos para o funcionamento da comissão do legislativo municipal. “Montamos uma comissão de vereadores aqui do plenário – o vereador Aguiar Toba, o vereador Tony Brito, outros vereadores também assinaram, mas não puderam estar presentes” , informa o parlamentar. “Todos saíram imbuídos dessa missão de fazer um ofício coletivo ao Ministério Público do Trabalho com todas as pautas desses trabalhadores para mediar os diálogos entre os sindicatos e trabalhadores da construção civil” finaliza.

 

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