
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Em 15 de fevereiro de 2017, a travesti Dandara dos Santos, 42, foi torturada e morta por pelo menos dez pessoas, entre adolescentes e adultos, em Fortaleza. Mais de oito anos após o crime bárbaro, que virou símbolo da violência transfóbica no País, a família da vítima teve nova vitória na busca por Justiça.
Em sentença da última segunda-feira, 23, a Justiça condenou o Estado do Ceará a pagar a Francisca Ferreira de Vasconcelos, mãe da vítima, uma indenização de R$ 50 mil em danos morais, mais uma pensão de dois terços do salário-mínimo, por omissão de policiamento no caso. A defesa apontou que, no dia do crime, o Ciops recebeu sete chamadas distintas denunciando a violência. Apesar disso, a primeira viatura policial só chegou ao local uma hora depois.
Na sentença, o pagamento de pensão é determinado a partir da data do assassinato, 15 de fevereiro de 2017, até a data em que Dandara completaria 65 anos, ou até o falecimento de sua mãe, o que ocorrer primeiro.
Já a indenização em R$ 50 mil também ainda precisará ser corrigida com juros e correção monetária a partir da data. Entre 2018 e 2021, todos os sete acusados foram condenados, com penas entre 14 e 21 anos de prisão.
"É uma sentença extremamente importante, principalmente pelo valor simbólico", destaca Christiane Leitão, presidente da OAB-CE e advogada da família de Dandara. "Sinal de que vivemos um novo tempo, de mais tolerância".
Apesar de buscar apoio do PT para o Senado, o deputado Júnior Mano (PSB) foi um dos que votou contra o aumento do IOF proposto pela gestão Lula (PT). "Meu compromisso é com quem trabalha, empreende e move a economia".
Ocorre hoje às 11h, no auditório Murilo Aguiar da Alece, o encerramento do 4º Encontro Latino-Americano sobre Armas e Gênero, com participação da senadora Augusta Brito (PT) e da vice-governadora Jade Romero (MDB).
Evento ocorreu na sede do Legislativo ao longo da última semana e recebeu autoridades e parlamentares de diversos países da América Latina para discutir a relação entre a circulação de armas de fogo e violência de gênero.
Após meses de adiamentos, o Conselho de Ética da Câmara Municipal decidiu arquivar uma série de representações contra Inspetor Alberto (PL) envolvendo vídeo onde o vereador aparece praticando maus-tratos contra um porco.
O julgamento não levou em consideração o mérito das denúncias em si, mas sim o fato de as representações terem sido apresentadas na legislatura passada. Logo, não poderiam ser alvo de deliberação no atual mandato.
Vereadores do PT e do Psol protestaram contra a medida, destacando a gravidade das imagens do caso. Em gravação divulgada às vésperas da eleição, o vereador aparece arrastando um porco pelas orelhas.
Inspetor Alberto, no entanto, afirma que não teve intenção de maltratar o animal, tendo apenas movido ele de um ponto a outro em uma fazenda. /// Outra representação contra Alberto, sobre fala associando o PT a facções, teve tramitação aberta e será apurada, mas com chance baixa de sanção além da advertência.
Política é imprevisível, mas um texto sobre política que conta o que você precisa saber, não. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.