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Maior açude do Ceará, Castanhão teve aporte de 0,7% da capacidade total em 2024
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Maior açude do Ceará, Castanhão teve aporte de 0,7% da capacidade total em 2024

A previsão é que na quinta-feira, 7, o açude receba as águas da transposição, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH)
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O VOLUME do Banabuiú subiu de 36,95% para 37,04% da capacidade máxima, este ano (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE O VOLUME do Banabuiú subiu de 36,95% para 37,04% da capacidade máxima, este ano

Maior barragem da América Latina, o açude Castanhão teve aporte equivalente a 0,7% (49,26 hectômetros cúbicos) da capacidade total em 2024. Ele saiu de 23,9% para 24,6% do potencial de armazenamento. O açude é localizado no município de Alto Santo, na bacia do Médio Jaguaribe. 

A previsão é que na quinta-feira, 7, o açude receba as águas da transposição, segundo a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH). As águas da Transposição do Rio São Francisco para o Ceará seguem com vazão máxima, de 6,5 m³ por segundo, do município de Jati em direção ao Castanhão.

No caso do Orós, segundo maior açude do Estado, houve queda no volume entre 1º de janeiro e 3 de março. O reservatório, situado na cidade de mesmo nome, na bacia do Alto Jaguaribe caiu de 52,67% para 51,22% do volume total suportado.

O Banabuiú, localizado no município e na bacia de mesmo nome, registrou aumento ínfimo. Saindo de 36,95% para 37,04% da capacidade máxima no período. Quarto maior do Ceará, o açude Araras, situado em Varjota, na bacia do Acaraú, teve aumento de 4,82% no período. 

Dados foram colhidos nesse domingo, 3, no Portal Hidrológico, onde consta acompanhamento dos 157 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

Reserva de água: cenário nas bacias hidrográficas do Ceará

Do primeiro dia do ano até esse domingo, o aumento do volume observado nos açudes foi de 1,4%. No primeiro dia do ano, reserva hídrica era de 38,5% da capacidade total. Volume caiu durante o mês de janeiro, chegando a 37,22% no início da quadra chuvosa, em 1º de fevereiro.

Atualmente, a reserva hídrica do Estado é de 39,9% do volume total suportado. Porcentagem equivale a 7.392,2 hectômetros cúbicos (hm³) de água. A situação, contudo, é diferente nas doze bacias hidrográficas.

A bacia do Coreaú soma 86,47% do total do volume. A bacia do Litoral (80,79%) e a do Acaraú (79,16%) ficam em seguida entre as maiores reservas. Por outro lado, a bacia dos Sertões de Crateús e a do Médio Jaguaribe estão com apenas 18,62% e 24,14% da capacidade máxima, respectivamente. 

Neste início de março, o Ceará tem 11 açudes sangrando. Quatro deles superaram 100% da capacidade de armazenamento nos últimos três dias. São eles o São Vicente (Santana do Acaraú), o Caldeirões (Saboeiro), o Itaúna (Granja) e o Cauhipe (Caucaia). 

Até o dia 29 de fevereiro, Acaraú Mirim (Massapê), Forquilha (Forquilha), Patos (Sobral), Santa Maria de Aracatiaçu (Sobral), Santo Antônio de Aracatiaçu (Sobral), São Pedro Timbaúba (Miraíma) e Germinal (Pacoti) já haviam sangrado. 

Cinco reservatórios estão com mais de 90% da capacidade total: Arrebita (99,79%), localizado no município de Forquilha; Angicos (91,83%), em Coreaú; Gangorra (93,5%), em Granja; Gerardo Atimbore (100%), em Sobral; e Aracoiaba (90,15%), situado no município de mesmo nome. Outros açudes monitorados estão com menos de 30% da capacidade de armazenamento.

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