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Eleição de 2024 passou, mas seus os efeitos permanecerão
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Eleição de 2024 passou, mas seus os efeitos permanecerão

Pode-se dizer que a eleição de 2024 abriu novos horizontes na política cearense. Novos personagens ganharam destaque, velhos conhecidos perderam espaço e tentam se reinventar
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Líder do governo José Guimarães, governador Elmano de Freitas, Lula e o ministro Camilo Santana (Foto:  Divulgação / assessoria )
Foto: Divulgação / assessoria Líder do governo José Guimarães, governador Elmano de Freitas, Lula e o ministro Camilo Santana

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Pode-se dizer que a eleição de 2024 abriu novos horizontes na política cearense. Novos personagens ganharam destaque, velhos conhecidos perderam espaço e tentam se reinventar. Alianças, antes impensáveis, se formaram e rachas se acentuaram. Da Capital ao Interior, o processo eleitoral foi repleto de novidades e reviravoltas, tornando-se um divisor de águas na história recente destas forças políticas.

Pode-se dizer que a eleição de 2024 abriu novos horizontes na política cearense. Novos personagens ganharam destaque, velhos conhecidos perderam espaço e tentam se reinventar. Alianças, antes impensáveis, se formaram e rachas se acentuaram. Da Capital ao Interior, o processo eleitoral foi repleto de novidades e reviravoltas; tornando-se um divisor de águas na história recente destas forças políticas.

Falar de 2024 é listar grupos e atores políticos vencedores e perdedores. Não apenas nas urnas, mas no contexto de consolidação de forças. O PT voltará a gerir Fortaleza após 12 anos, com Evandro Leitão, passando a ser a única Capital governada pela sigla. Daí se projeta a importância que a cidade terá nos próximos anos, podendo tornar-se a menina dos olhos da gestão federal, também comandada pelo PT.

Cid Gomes e o PSB mostraram força, sobretudo no Interior, tornando-se o maior partido em número de prefeituras; Já o PDT, de Ciro Gomes e Roberto Cláudio, minguou. Elegeu apenas cinco prefeitos e corre o risco de se dividir na Capital, num repeteco do racha interno de 2022, desta vez no diretório municipal. Vereadores eleitos já ensaiam aproximação com Leitão, mesmo a maioria tendo votado em outro nome.

André Fernandes (PL) perdeu nas urnas, mas ganhou politicamente. Renovou as energias e votos de um grupo político mais à direita, teve sucesso em passar a imagem de moderado e abriu uma nova frente que deve liderar pelos próximos anos. A campanha de Fernandes talvez tenha sido a mais bem sucedida em dialogar com a indignação das pessoas, dado o contexto de que do outro lado estava um grupo político acostumado a estar no poder, o que gera desgastes naturais de tempo e situação.

Wagner já mira 2026, falando em unidade da oposição. Capitão já fala em formalizar alianças e fez, inclusive, convite a Roberto para migrar para o União Brasil. Ambos rivalizaram por anos na Capital, mas depois do processo eleitoral de 2024 podem acabar do mesmo lado. Coisas da política.

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