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Da escola à indústria, o ESG se faz presente
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Da escola à indústria, o ESG se faz presente

Importante sigla para as empresas, o ESG, da tradução livre para o português, ambiental, social e governança, o tema deve ser trabalhada da base, desde as escolas
Tipo Notícia
 SEMINÁRIO sobre democracia racial e antirracismo do Instituto Unibanco (Foto: LUCAS ISMAEL/ Divulgação Instituto Unibanco)
Foto: LUCAS ISMAEL/ Divulgação Instituto Unibanco  SEMINÁRIO sobre democracia racial e antirracismo do Instituto Unibanco

A agenda ESG, da tradução livre para o português, ambiental, social e governança, traz importantes questões para o ambiente das empresas e das indústrias mundiais.

Por aqui, no Brasil, assim como em alguns outros países, a agenda esbarra num ponto crucial para atingirmos uma equidade no mercado de trabalho que é o racismo. Velho conhecido dos brasileiros, o preconceito com pessoas pretas e pardas não acontece apenas no ambiente laboral e, sim, desde a infância nas escolas.

Para "corrigir" ou "reparar" historicamente a exclusão dos negros, empresas promovem seleções exclusivas, como a que o Magazine Luiza liderou, em 2020, e foi seguida por outras instituições como CarrefourBayer, Coca-Cola, PepsiCo, entre outras. Mas para a inclusão ocorrer de fato é necessário um trabalho intenso e constante de integração. 

E por que não levar o assunto para a base, nas escolas? O Instituto Unibanco fez essa provocação durante o seminário “Educação na era das transições”, em São Paulo. Entre os temas o racismo e o antirracismo.

Em pauta

Uma mesa formada só por mulheres debateu “Do mito da democracia racial ao antirracismo – onde estamos?”. Entre elas, Ednéia Gonçalves, coordenadora-executiva Adjunta da Ação Educativa; Nilma Lino Gomes, pedagogia e mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP); Zara Figueiredo, secretária da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC); com moderação de Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora da Unesco no Brasil.

Ednéia Gonçalves reforçou a importância do antirracismo ser um trabalho coletivo. "Precisamos pensar as escolas não apenas como esse espaço que acolhe estudantes, mas também de serem acolhidas nos territórios para uma construção de educação integral. Saindo do ambiente da escola e absorvendo os saberes que estão ali, mas também com a escola pode se espalhar e contaminar a produção de conhecimento da universidade".

Ela afirma que, hoje, tem encontrado uma escola que produz conhecimento a partir da resistência dos jovens negros, importante para se pensar tecnologia, por exemplo. E diz que é preciso saber como esse diálogo escola e universidade pode voltar para as comunidades e outros atores que promovem conhecimento para a cidadania.

Já Nilma Gomes destacou que o antirracismo tensiona o mito da democracia racial. Para ela, a equidade é um caminho, não um fim. “Precisamos aprender muito sobre as práticas das políticas que precisamos desenvolver, quais currículos da educação básica e superior precisam ser desenvolvidos para construirmos uma sociedade em que o antirracismo seja um dos valores mais caros da sociedade brasileira”, detalhou.

Inovação

Durante a 10ª edição do Congresso Internacional de Inovação da Indústria promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em São Paulo, foi apresentada uma série de iniciativas mais sustentáveis para indústria e para os colaboradores.

Entre elas, duas desenvolvidas  pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Ceará no o Instituto Senai de Tecnologia em Eletrometalmecânica (IST EMM). 

10ª edição do Congresso Internacional de Inovação da Indústria promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo(Foto: raul cristiano/ Divulgação CNI)
Foto: raul cristiano/ Divulgação CNI 10ª edição do Congresso Internacional de Inovação da Indústria promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo

Uma é o Ergonomia na Palma da Mão, em parceria com a EL Serviços Médicos, que é um software multiplataforma que facilita o treinamento e as orientações em ergonomia para os trabalhadores. Ele gera treinamentos personalizados baseado nos riscos ou situações ergonômicas para qual é exposto cada trabalhador.  

A outra é o projeto Retina fácil, parceria com a Termite. Um aplicativo para dispositivos móveis e um adaptador portátil que facilita a aprendizagem e a realização de exames em fundo de olho e de Retinopatia Diabética (RD) para preservar a saúde ocular, ampliar o acesso à saúde e, também, aplicação nos trabalhadores industriais.

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