Com um passo a mais rumo à sustentabilidade corporativa, O POVO se tornou a única empresa de comunicação do Ceará a aderir ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), englobando princípios que trabalham os direitos humanos, práticas trabalhistas, proteção ao meio ambiente e combate à corrupção.
A incorporação das práticas à cultura da companhia e às atividades cotidianas, além do engajamento em projetos colaborativos que apoiem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são compromissos assumidos pelo grupo, que irá enviar anualmente uma Comunicação de Progresso (COP) ao Pacto Global.
O documento detalhará as ações realizadas e os avanços alcançados neste cenário. A prestação das contas contempla, ainda, uma reafirmação do compromisso assumido pela alta liderança da companhia e o preenchimento de um questionário que detalha as práticas sustentáveis em vigor na empresa de comunicação cearense.
“A adesão do O POVO ao Pacto Global das Nações Unidas representa o nosso engajamento voluntário na implementação e divulgação de práticas de negócios em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, de promoção do trabalho e de combate à corrupção”, segundo a presidente institucional e publisher do O POVO, Luciana Dummar.
As organizações cearenses que integram o Pacto Global da ONU compartilham valores éticos e compromissos com a sustentabilidade. Este é o caso de outras instituições, como a Solar BR Coca-Cola, Beach Park Hotéis e Turismo, Cimento Apodi e Três Corações Alimentos, formando uma frente de atuação em prol dos objetivos da ONU no Estado.
O Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo desde o seu lançamento no ano 2000. São mais de 15 mil empresas e organizações signatárias em 160 países. Com dez princípios, criou-se uma referência ética para os negócios por meio do alinhamento das empresas aos valores universais da ONU.
O POVO tem adotado compromissos voltados às áreas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG, na sigla em inglês) há anos. Em abril de 2022, lançou a primeira coluna ESG do Ceará e, em julho de 2024, promoveu a realização do 1º Fórum ESG, reunindo especialistas, academia e organizações públicas e privadas.
O evento discorreu sobre temáticas ESG e apresentou casos de sucesso para o público, bem como resultou na divulgação de três cadernos temáticos sobre o assunto nas edições impressas do jornal. Um dos tópicos abordados foi a crise climática, os desequilíbrios ecológicos e os impactos para o desenvolvimento corporativo.
O hidrogênio verde (H2V) e o seu protagonismo no Ceará foi, ademais, uma das discussões que mais chamaram atenção no Fórum ESG, pois o recurso é importante para ajudar na descarbonização do planeta e pode colocar o Estado em ascensão tanto nos aspectos sociais quanto econômicos e, principalmente, na sustentabilidade.
A vanguarda da companhia nesta temática da sustentabilidade tem sido expressa, também, por meio de eventos gratuitos abertos ao público e do treinamento interno de colaboradores sobre questões relacionadas ao ESG. Assuntos como discurso de ódio, economia circular e o problema do uso dos plásticos foram tratados.
O consumo de material não reciclável também foi reduzido na empresa, a qual se prepara para reduzir sua matriz de materialidade. Ela iniciou, ainda, a medição do impacto social de iniciativas educacionais em unidades prisionais e outros projetos, criando audiolivros e outros compromissos para a promoção da acessibilidade.
O POVO criou um Comitê de ESG, aplicando uma pesquisa de diversidade, equidade e ambiente com seus colaboradores. Um dos destaques ficou a cargo do perfil da liderança na empresa, pois 55,1% dos cargos de chefia têm mulheres cis "Quem se identifica com o gênero oposto" à frente, contra 44,9% de homens cis.
Do total de funcionários que responderam ao levantamento, 51% são mulheres cis, 45,2% são homens cis e 2,5% são pessoas não binárias. Do total, 69,9% se identifica como heterossexual, 13,8% como bissexual, 12,1% como homossexual, 1,3% como assexual e uma pessoa como polissexual.
Além disso, 46% dos trabalhadores do O POVO se autodeclararam brancos, 43,9% pardos, 7,1% pretos e 1,7% amarelos. Nos cargos de chefia, eram 24 pessoas identificando-se como brancas, 21 como pardas, duas como pretas, uma amarela e uma indígena.