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Hapvida tem lucro líquido ajustado de R$ 416,4 mi no 1º tri, queda de 15,8% em um ano
Economia

Hapvida tem lucro líquido ajustado de R$ 416,4 mi no 1º tri, queda de 15,8% em um ano

A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 7,499 bilhões entre janeiro e março, 7,3% acima do visto nos mesmos meses do ano anterior
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FORTALEZA-CE BRASIL, 21-06-2024: A empresa chegou a 815 unidades no primeiro trimestre de 2025 (Foto Joao Filho Tavares O Povo) (Foto: João Filho Tavares)
Foto: João Filho Tavares FORTALEZA-CE BRASIL, 21-06-2024: A empresa chegou a 815 unidades no primeiro trimestre de 2025 (Foto Joao Filho Tavares O Povo)

Com queda de 15,8%, a operadora de saúde Hapvida apresentou lucro líquido ajustado de R$ 416,4 milhões no primeiro trimestre do ano ante o mesmo período de 2024. No critério sem ajuste, a companhia teve lucro de R$ 54,3 milhões, recuo de 34,9% na mesma comparação.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 1,003 bilhão no trimestre, alta de 0,5% no comparativo anual. Já a margem Ebitda foi de 13,4%, queda de 0,9 ponto porcentual (p.p.) na base anual.

Em relação à geração de caixa livre, a empresa alcançou R$ 570 milhões nos primeiros três meses de 2025. O caixa líquido total cresceu R$ 695,9 milhões, fechando o trimestre em R$ 9,95 bilhões. O fluxo de caixa operacional foi de R$ 872 milhões, equivalente a 86,4% do Ebitda ajustado.

A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 7,499 bilhões entre janeiro e março, 7,3% acima do visto nos mesmos meses do ano anterior.

 

Segundo a companhia, esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo crescimento da linha de Planos de Saúde, com os reajustes de preços e a recomposição dos tickets médios, que aumentou 9% em um ano e atingiu R$ 284,4.

O resultado financeiro da companhia totalizou uma despesa líquida de R$ 311,4 milhões no primeiro trimestre, 21,6% maior frente aos primeiros três meses de 2024.

Já a dívida líquida atingiu R$ 4,164 bilhões ao fim de março, uma redução de 5,7% frente à igual período do ano anterior, com uma alavancagem de 0,98x (relação da dívida líquida com o Ebitda ajustado), ante 1,18x na mesma comparação.

Além disso, a operadora de saúde anunciou sua 9ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1,5 bilhão, com custo menor (CDI+1,05%) e prazo estendido, o que, de acordo com a companhia, contribuirá para redução adicional do custo médio e melhora no perfil do endividamento.

Sinistralidade Caixa

A sinistralidade caixa da Hapvida, por sua vez, chegou a 68,6% no primeiro trimestre, um aumento de 0,7 p.p. em comparação com o quarto e o primeiro trimestres de 2024, frutos dos procedimentos assistenciais provenientes de ações judiciais. Excluindo esse efeito, a sinistralidade caixa teria sido de 67,6%.

A companhia explica que esse resultado está "alinhado aos padrões históricos de utilização do segmento para primeiros trimestres", devido ao "início sazonal das viroses e arboviroses".

"Não foram identificados, até o momento, grandes diferenças quanto ao momento de início, volume ou complexidade dos atendimentos usuais para o período", destaca.

Hapvida investe em expansão

Ao longo do trimestre, a Hapvida alcançou 815 unidades, incluindo 299 centros de diagnóstico e 87 hospitais.

Segundo a operadora, com essa expansão, foi observada uma queda no número de Notificações de Intermediação Preliminar (NIPs), ou seja, uma redução no volume de reclamações, e um aumento da taxa de atendimento em emergências dentro de 15 minutos, que superou os 79% em março.

Com Agência Estado

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Ações

Na B3, os papéis da Hapvida fecharam o dia ontem em alta de 11,30% e lideraram a ponta positiva do Ibovespa, negociados a R$ 2,66. Nas máximas do dia, a valorização superou a marca de 13%

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