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Turismo do Ceará é o 5º maior do Brasil e acumula alta de 8,7% até maio
Economia

Turismo do Ceará é o 5º maior do Brasil e acumula alta de 8,7% até maio

No Nordeste, ficou atrás apenas da Bahia (10,7%). Considerando o cenário nacional, a taxa foi 1,7 pontos percentuais (p.p.) maior que a do País (7%)
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Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS)

Com crescimento de 8,7% no acumulado até maio de 2025, o Ceará obteve o quinto melhor desempenho no volume de atividades turísticas do Brasil. No Nordeste, ficou atrás apenas da Bahia (10,7%). 

Considerando o cenário nacional, a taxa foi 1,7 ponto percentual (p.p.) maior que a do País (7%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira o desempenho da atividade turística no período:

  • Rio de Janeiro: 15,4%
  • Amazonas: 11,2%
  • Bahia: 10,7%
  • Santa Catarina: 9,7%
  • Ceará: 8,7%
  • Espírito Santo: 8,2%
  • Pará: 8,1%
  • São Paulo: 6,4%
  • Goiás: 6,2%
  • Paraná: 5,7%
  • Rio Grande do Norte: 5,2%
  • Rio Grande do Sul: 4,9%
  • Pernambuco: 2,7%
  • Distrito Federal: 1,9%
  • Alagoas: 0,9%
  • Minas Gerais: -0,5%
  • Mato Grosso: -5,9%

Tendência de aumento também foi observada ante maio de 2024, com alta de 10,7%, e também nos últimos 12 meses (9%). Por outro lado, na passagem de abril para maio houve um recuo de 0,6%. Sobre a receita nominal, houve um acréscimo de 15,1% no acumulado de 2025.

Setor de serviços recua em maio

Outro ponto investigado pela pesquisa é o volume de serviços, que apresentou uma queda de 0,7% em maio de 2025 na comparação com o mês imediatamente anterior. Assim, ficou abaixo do nacional (0,1%).

Contudo, nos outros índices foram apresentados crescimentos. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 2,7% e, em relação a maio de 2024, o percentual registrado foi de 2,4%.

No acumulado do ano, a alta é de 4,5%. A taxa positiva no período foi acompanhada por maioria das atividades de divulgação, pois quatro das cinco pesquisadas subiu:

  • Outros serviços: 18,1%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 7,5%
  • Serviços prestados às famílias: 6,3%
  • Serviços de informação e comunicação: 4,2%

A única atividade que obteve baixa foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares, que caiu 1,8%.

Confira a variação dos estados no setor de serviços em 2025:

  • Tocantins: 8,3%
  • Sergipe: 7,3%
  • Distrito Federal: 6,7%
  • Paraíba: 6,6%
  • Rio Grande do Norte: 5,9%
  • Santa Catarina: 5%
  • Ceará: 4,5%
  • Maranhão: 4,1%
  • Alagoas: 4,1%
  • São Paulo: 3,8%
  • Goiás: 3,3%
  • Mato Grosso do Sul: 2,5%
  • Brasil: 2,5%
  • Rio de Janeiro: 2,4%
  • Amapá: 2,2%
  • Amazonas: 1,8%
  • Mato Grosso: 1,6%
  • Paraná: 1,4%
  • Bahia: 0,8%
  • Minas Gerais: 0,8%
  • Espírito Santo: 0,3%
  • Pernambuco: 0,2%
  • Pará: -0,1%
  • Piauí: -0,9%
  • Rondônia: -1,6%
  • Roraima: -1,6%
  • Acre: -2,1%
  • Rio Grande do Sul: -10,4%

Cenário nacional

O volume de serviços no país variou 0,1% em maio de 2025 na comparação com o mês anterior, quando havia avançado 0,2% ante março. Esse é o quarto resultado positivo em sequência, com ganho acumulado de 1,6%.

A variação no mês foi puxada, principalmente, pela atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu 0,9%. Frente a maio de 2024, o setor se expandiu 3,6%, 14ª taxa positiva consecutiva.

O analista da pesquisa, Rodrigo Lobo, comenta que o índice do mês de maio de 2025 se iguala ao ponto mais alto da série, alcançado anteriormente em outubro de 2024.

“De lá para cá, o setor de serviços nunca se distanciou muito deste ápice. Em janeiro de 2025, foi o maior distanciamento, quando ficou -1,7% abaixo de outubro de 2024”.

Na atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares, que acumularam um ganho de 2,9% nos últimos 4 meses.

Também houve avanços em outros serviços (1,5%), recuperando parte da perda de 2,1% verificada entre março e abril, e de informação e comunicação (0,4%), com o segundo acréscimo seguido e ganho acumulado de 0,5%. Já os transportes (-0,3%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) assinalaram as taxas negativas do mês.

“Transportes foi o principal impacto negativo deste mês, mas com uma variação negativa mais suave. Os recuos mais relevantes vieram de logística de transportes e do transporte marítimo, tanto o de cabotagem como o de longo curso. De qualquer forma, esse pequeno recuo de maio elimina apenas uma pequena parcela do ganho de 3,1% acumulado entre fevereiro e abril”, explicou Rodrigo.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3,0% em maio de 2025, acelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em abril de 2025 (2,7%).

Em relação ao turismo, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% em maio frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 3,2% em abril.

Com esse desempenho, o setor de turismo se encontra 12,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,1% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Regionalmente, 9 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,7%), seguido por Pernambuco (-3,3%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-4,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,3%) e Paraná (2,6%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Na comparação de maio de 2025 contra maio de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,5%, décimo segundo resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, hotéis, serviços de bufê e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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