O governo dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que prevê a cobrança de uma taxa extra no valor de US$ 250 (o equivalente a R$ 1.390 na cotação atual) para a emissão de visto para estrangeiros que quiserem entrar no País.
A nova regra está entre as medidas aprovadas dentro do megaprojeto fiscal de Donald Trump apelidado de One Big Beautiful Bill (algo como "Um grande e belo projeto").
Além disso, o valor inicial será o estabelecido pela legislação ou "a quantidade que o Secretário de Segurança Nacional estabeleça", e deverão ser feitos reajustes anuais com base na inflação.
A Visa Integrity Fee, como foi chamada a taxa extra, será cobrada quando o visto for emitido, se somando às taxas já existentes.
O visto para não imigrante, citado na lei, engloba, por exemplo: turistas, estudantes, jornalistas, Au pairs, diplomatas e seus familiares, e pessoas que fazem tratamento médico nos EUA e seus familiares.
Atualmente, os interessados em emitir um visto de não-imigrante para turismo, por exemplo, já tem que desembolsar US$ 185 (o equivalente à cerca de R$ 1.029).
Ou seja, quem tiver o processo do visto aprovado pagará US$ 435 (mais de R$ 2,4 mil) quando a nova tarifa entrar em vigor.
O governo americano não informou quando a cobrança da nova taxa entrará em vigor, mas o próximo ano fiscal americano tem início em outubro.
Ao contrário da taxa já existente, obrigatória para a marcação da entrevista do visto, a nova taxa só é cobrada caso o estrangeiro tenha o visto aprovado.
O projeto fiscal One Big Beautiful Bill chegou a ser visto como um dos principais triunfos políticos do mandato de Trump, mas deve aumentar o déficit fiscal do país em cerca em US$ 3 trilhões e quase US$ 4 trilhões a dívida do governo federal nos próximos dez anos.
No entanto, a lei estabelece que possam ser concedidos reembolsos em casos específicos, como:
Existem diversos tipos de vistos para brasileiros nos Estados Unidos, confira abaixo:
Esse é o visto mais comum e permite ao titular entrar e sair dos Estados Unidos no período de validade do documento, que é de 10 anos.
A quem viaja a negócios com o visto B1, não é permitido receber dinheiro por seus serviços ou colocar em risco o trabalho do cidadão americano.
A quem deseja uma oportunidade de estudar na América do Norte, essa categoria de visto só permite cursos de curta duração, além de estudos informais e recreativos.
O visto F1 é direcionado a estudantes que foram admitidos em alguma instituição americana de ensino que seja aprovada pelo Serviço de Imigração. Já o J1, engloba programas de intercâmbio e de treinamentos.
O Consulado Americano permite tal visto para viajantes cujo voo faz escala nos Estados Unidos.
Para comprovar o vínculo com o Brasil e tirar o visto dos EUA, os documentos apresentados devem ser:
Com Agência Estado