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Preços de alimentos caem pelo segundo mês consecutivo
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Preços de alimentos caem pelo segundo mês consecutivo

| IPCA | Melhora em julho tem relação com maior oferta de produtos, aponta IBGE
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FORTALEZA-CE, BRASIL, 08-08-2025: Inovações em supermercados. Na foto, o supermercado Pinheiro, que adotou um sistema de QR Codes para alguns produtos em rebaixa. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA-CE, BRASIL, 08-08-2025: Inovações em supermercados. Na foto, o supermercado Pinheiro, que adotou um sistema de QR Codes para alguns produtos em rebaixa. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo)

Os preços dos alimentos recuaram em julho pelo segundo mês consecutivo, após uma sequência de nove meses de aumentos. A melhora recente tem relação com uma maior oferta de produtos, em meio à ocorrência de safras melhores.

 

A avaliação é de Fernando Gonçalves, gerente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um recuo de 0,18% em junho para uma queda de 0,27% em julho, uma contribuição de -0,06 ponto porcentual para a taxa de 0,26% registrada pelo IPCA do último mês.

A queda em julho foi puxada pela alimentação no domicílio, que caiu 0,69%. Os destaques foram as reduções na batata-inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%). As carnes diminuíram 0,30%, e o café moído recuou 1,01%.

Segundo Gonçalves, o IPCA mostrou leve aceleração na passagem de junho para julho, e a queda nos preços dos alimentos amenizou outras pressões altistas na inflação no último mês. A maioria dos subgrupos de itens alimentícios teve redução de preços em julho.

O café, por exemplo, registrou o primeiro recuo após 18 meses seguidos de altas, graças a uma melhora na oferta do produto na lavoura.

"Pode ser um efeito de maior oferta que já está chegando na prateleira. Cravar que é (proveniente) de tarifaço é muito prematuro, é meio bola de cristal", ponderou Gonçalves.

O pesquisador lembra que o tarifaço entrou em vigor apenas recentemente, portanto, seria prematuro apontar qualquer efeito nos preços. Segundo ele, é preciso esperar para entender como o mercado reagirá, se os produtores encontrarão outros mercados consumidores, se preferirão estocar produtos, ou se a oferta doméstica vai de fato aumentar." (Agência Estado)

 

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