A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará completa 12 anos de operação, em agosto de 2025, ao mesmo tempo que atinge a marca de 100 milhões de toneladas de cargas movimentadas pelas empresas instaladas no equipamento.
Localizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), a ZPE sinalizava a conquista do marco já em abril, quando chegou a movimentar 95 milhões de toneladas. Os dados são contabilizados desde o início da operação, em agosto de 2016 - sendo a primeira ZPE do Brasil a entrar em atividade.
“Estamos consolidados como um agente estratégico no desenvolvimento do Estado, atuando com protagonismo na transição energética, na disseminação de novas tecnologias e na atração de investimentos que estão, indubitavelmente, moldando o futuro do Brasil”, afirma Fábio Feijó, presidente da ZPE do Ceará.
A celebração do aniversário e da marca acontecem, segundo Feijó, ao longo de toda esta semana, com destaque para o lançamento do Guia para Apresentação de Projetos Empresariais ao Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE).
O documento foi desenvolvido pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (SE/CZPE) e busca “orientar proponentes e interessados na elaboração de projetos empresariais para instalação em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), conforme as diretrizes legais, especialmente a Resolução CZPE nº 29/2021”.
Marcada para a sexta-feira, 29, a apresentação do guia acontece no chamado “ZPE Day”, que será realizado na sede da Federação das Indústrias do Ceará, em Fortaleza.
“O Guia é um importante instrumento de governança e atratividade para novos negócios exportadores na economia cearense, no âmbito da ZPE Ceará, tornando o processo de entrada nas ZPEs mais claro e acessível, inclusive a pequenas e médias empresas, o que deverá ser um marco na amplitude desta política de desenvolvimento econômico”, explica Samuel Façanha, cientista-chefe de Inovação do Governo do Estado e que colaborou no documento.
Hoje, a ZPE do Ceará abriga a ArcelorMittal Pecém - siderúrgica responsável por quase metade da movimentação da balança comercial cearense a partir da produção de placas de aço -, além da usina de gases industriais e engenharia White Martins e da Phoenix, empresa prestadora de serviço para produtores de aço.
A área de 6.182 hectares com 20 km de perímetro alfandegado e reservado para empreendimentos abriga ainda o projeto de Hub de Hidrogênio Verde do Pecém, que conta com seis empreendimentos já com pré-contrato assinado com o governo cearense para a instalação.
É na ZPE do Ceará que também estão sendo desenvolvidos projetos de uma refinaria de petróleo pela Noxis Energy e o data center da Casa dos Ventos.
Aliada ao Porto do Pecém - a menos de 6 km do terminal -, o equipamento destaca a logística como potencial atrativo de novos investidores, estando a menos de 60 km da capital, Fortaleza, assim como a aproximadamente 56 km do Aeroporto Internacional de Fortaleza.
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