A menos de três meses da Olimpíada de Tóquio, o momento é cercado por incertezas quanto à realização do evento em meio ao agravamento da pandemia de Covid-19 no Japão. A posição dos comitês organizadores e governo japonês é em prol da realização dos Jogos Olímpicos, mas existe a clara de necessidade de definição de medidas sanitárias rigorosas diante da gravidade sanitária. A organização da Tóquio-2020 já definiu que serão realizados testes diários e postergou a decisão sobre presença de público.
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Os organizadores dos Jogos Olímpicos colocaram a realização de testes para detectar o novo coronavírus como prioridade para segurança de todos. Os exames serão feitos diariamente entre atletas e membros das comissões técnicas, justamente para reduzir o contágio nos equipamentos olímpicos. Também foi anunciado que será necessário apresentar dois testes negativos antes da chegada, não poderá ser usado transporte público e os convidados terão de comer em locais determinados.
O intuito de realizar a Olimpíada de Tóquio com público permanece na mesa entre os organizadores. A presença de espectadores estrangeiros está descartada, mas a presença dos torcedores locais será decidida em junho — semanas antes da cerimônia de abertura. Os Jogos serão disputados entre 23 de julho e 8 de agosto.
A presidente da Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, garantiu o desejo de ter presença de público reduzido, porém não descartou a ausência de espectadores. "Estamos preparados para realizar os Jogos sem espectadores", afirmando o compromisso com a segurança de envolvidos no evento e população japonesa.
Tóquio fica em estado de emergência até 11 de maio, podendo ser ampliado em caso de agravamento da pandemia. O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, entende a decisão e se compromete a realizar a Olimpíada com segurança. A medida em vigor pede que fiquem fechados restaurantes, bares, lojas, cinemas, empresas que podem permitir funcionário em trabalho remoto e exclui espectadores de eventos esportivos.