É preciso estar atento constantemente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesta semana, a Operação Sem Desconto mostrou aos brasileiros que contas de aposentados e pensionistas estavam sendo roubadas com abatimentos indevidos.
A investigação resultou na queda do presidente do órgão, Alessandro Stefanutto. Mas vale lembrar que este é um instituto marcado pela fraude. Tanto a instituição em si quanto os seus beneficiários são alvos de diversos golpes.
Basta alguém aí se aposentar e receber um benefício que na hora o telefone dele parece até que vira anúncio para os golpistas. E esta operação não foi a única que aconteceu envolvendo o INSS. Ao longo dos anos, os registros escancaram que essas quatro siglas brilham para os corruptos.
O próprio presidente destituído, que assumiu em 2023, substituiu Glauco Wamburg, que saiu por suspeitas de irregularidades.
Para se ter ideia, somente neste ano, os estados de Ceará, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Rio de Janeiro foram alvos de operações, cada uma com um nome diferente: Rewind, Vovorica, Vicarius, entre outros.
Os malefícios atingiam até mesmo falecidos, envolviam atestados médicos falsificados beneficiando figurões, uso de identidades falsas e, claro, sempre eles na lista dos abusos, os idosos eram atingidos. Mas antes mesmo de se chamar INSS, quando surgiu nos anos de 1990, que saem da porta do órgão as mais diversas formas de corrupção.
Em 1991, lembram-se? Teve esquema que forjava processos de indenizações. Milhões foram usurpados. Ou seja, não é de hoje e parece histórico. É preciso muito mais para tirar esse peso que vem com a sigla INSS.