Influenciada, principalmente, pelas elevações nas taxas dos custos relacionados ao transporte (1,32%) e à saúde e cuidados pessoais (1,04%), a prévia da inflação de Fortaleza e da Região Metropolitana (RM) foi a segunda maior do Brasil em maio, com 0,66%, abaixo apenas da de Goiânia (0,79%).
Nesses segmentos, as maiores altas foram observadas nos valores dos antidiabéticos (5,6%), dos serviços e medicamentos oftalmológicos (5,58%) e dos combustíveis (5,09%).
O resultado é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que aponta que o desempenho da região foi 0,3 ponto percentual (p.p.) maior que o nacional (0,36%).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 27, e se referem às famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos, independentemente da fonte de rendimentos.
No mês, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas educação apresentou taxa estável (-0,01%), enquanto as demais registraram altas:
Outros dados apresentados pela pesquisa são os do acumulado do ano e do acumulado dos últimos doze meses. Conforme o exposto, nesses recortes, as inflações da Capital e da RM foram de 2,67% e 5,36%, respectivamente.
A prévia da inflação do Brasil em maio ficou em 0,36%, após taxa de 0,43% registrada em abril. Segundo o IBGE, o maior impacto na alta da taxa veio da energia elétrica residencial, que registrou variação de 1,68% influenciada pela mudança na bandeira tarifária.
O acumulado no ano ficou em 2,8%, enquanto o acumulado em 12 meses foi de 5,4%. Em maio de 2024, o IPCA-15 havia sido de 0,44%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos, com destaques para vestuário (0,92%), seguido de saúde e cuidados pessoais (0,91%) e Habitação (0,67%). Por outro lado, o grupo transportes registrou a principal queda (0,29%).
As demais variações foram: despesas pessoais (0,5%), alimentação e bebidas (0,39%), comunicação (0,27%), educação (0,09%) e artigos de residência (-0,07%).
Quanto aos índices regionais, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,79%), por conta das altas do etanol (11,84%) e da gasolina (4,11%). Já o menor resultado ocorreu em Curitiba (0,18%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (10,13%) e das frutas (4,13%).