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Casa Azul e Amazoom Coworking lançam primeiro hub de inovação no Amapá
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Casa Azul e Amazoom Coworking lançam primeiro hub de inovação no Amapá

A ideia do projeto é transformar saberes e práticas ancestrais em negócios sustentáveis
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O hub foi lançado por meio de uma parceria da Casa Azul com a Amazoom Coworking
 (Foto: Maycon Abreu/ Casa Azul)
Foto: Maycon Abreu/ Casa Azul O hub foi lançado por meio de uma parceria da Casa Azul com a Amazoom Coworking

Para reduzir o déficit de investimentos em inovação no Norte do Brasil, que atualmente representa menos de 1% do total do aplicado no mercado brasileiro de Venture Capital (VC), a aceleradora de negócios de impacto Casa Azul Ventures, com sede em Fortaleza, e a Amazoom Coworking, de Macapá, lançaram o primeiro hub privado do Amapá.

A ideia do projeto, nomeado de Amazoom Hub de Inovação, segundo o CEO da Casa Azul, Filipe Dummar, é transformar saberes e práticas ancestrais em negócios sustentáveis, garantindo renda para as populações ribeirinhas e fortalecendo a preservação ambiental.

“Nosso princípio é transformar a sociedade através dos negócios. Queremos construir caminhos para que as startups do Norte tenham musculatura de mercado, consigam crescer e gerar receita para os negócios da região”, afirmou o executivo.

O lançamento, que ocorreu na última quarta-feira, 30, foi acompanhado por autoridades do poder público, pesquisadores e entidades financeiras e do setor privado. 

 

“Reunimos vários atores importantes para que o Hub Amazoom aconteça. Hoje é o nosso primeiro passo, para que as startups escalem para o Brasil e para o Mundo”, declarou o CEO do Amazoom Coworking, Maurício Santo, durante o evento.

A união desses agentes, para Filipe, faz parte de uma ação de apostar em um movimento multissetorial. Pois, explica que “não existe ecossistema próspero sem cooperação. Nosso papel é ser um agente de amplificação do que já existe, conectando ideias a recursos e mercados”.

A estratégia implantada pela Casa Azul para o hub envolve um programa de pré-aceleração de três meses para mapear e selecionar negócios locais, seguido de uma etapa em que a aceleradora se torna sócia das startups.

Defendido por Filipe, o processo está sendo sustentado pelas chamadas “cinco máquinas” apresentadas pelo professor da Harvard, Clayton Christensen: Vendas, Produto, Sucesso do Cliente, Governança e Talentos, visando construir negócios escaláveis, com receita crescente e custos controlados.

Em relação à metodologia, ela incorpora as quatro dimensões de inovação também descritas por Christensen: eficiência, ruptura, disrupção e inovação radical.

“Startups são negócios em busca de um modelo repetível e escalável. Nosso papel é entregar tecnologia, conhecimento e conexões para que isso aconteça sem que os empreendedores precisem sair da Amazônia para buscar oportunidades”, destacou Dummar.

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