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Comissão de Direitos Humanos segue em impasse na Câmara Municipal
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Comissão de Direitos Humanos segue em impasse na Câmara Municipal

Na manhã de ontem, Priscila Costa voltou a cobrar a revogação do ato da Mesa Diretora que anulou sua eleição para o cargo
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Vereadora Priscila Costa questionou a fala do ex-prefeito Roberto Cláudio em defesa do passaporte de vacina (Foto: Barbara Moira)
Foto: Barbara Moira Vereadora Priscila Costa questionou a fala do ex-prefeito Roberto Cláudio em defesa do passaporte de vacina

Uma semana após a presidência da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) revogar eleição que escolheu Priscila Costa (PSC) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, o comando do grupo segue sem qualquer definição no Legislativo da Capital.

Na sessão dessa quarta-feira, 17, Costa voltou a cobrar a revogação do ato da Mesa Diretora que anulou sua eleição para o cargo. A Comissão de Direitos Humanos chegou a tentar fazer uma nova reunião de instalação, que não ocorreu por falta de uma presença mínima de vereadores.

A anulação ocorreu após o vereador Fábio Rubens (PSB) trocar vaga na Comissão de Direitos Humanos por assento de José Freire (PSD) na Comissão de Saúde do Legislativo. A permuta entre os vereadores, no entanto, acabou não sendo informada ao setor de comissões da Casa.

Com isso, Rubens não compareceu ao 1º encontro da Comissão de Direitos Humanos e Priscila acabou levando a melhor entre os presentes, vencendo Larissa Gaspar (PT) por três votos contra dois. A confusão nesse e outros grupos, no entanto, levou a Casa a cancelar reuniões de diversas comissões, que tiveram que “partir do zero” novamente.

Na sessão de ontem, Priscila disse que a decisão violou direito líquido e certo de seu mandato e voltou a defender que, no momento da eleição, a Comissão estava com situação regular. A vereadora também criticou que, na manhã de ontem, Larissa Gaspar não deu presença na reunião da CDH, mesmo estando presente na Câmara Municipal.

“Ela estava na Câmara, mas estava lá fora, participando de uma manifestação”, disse. O vereador Adail Júnior (PDT) contestou a fala da colega, alegando que, se Gaspar tivesse interesse de obstruir a sessão, estaria dentro de seu direito como vereadora.

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