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Wagner diz que tendência é de apoio à reeleição de Bolsonaro em 2022
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Wagner diz que tendência é de apoio à reeleição de Bolsonaro em 2022

O pré-candidato da oposição ao governo estadual disse acreditar na formação de uma frente ampla com novos quadros no Ceará com nomes do MDB, PSDB, PL e Podemos
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WAGNER foi entrevistado no Jogo Político pelos jornalistas Carlos Mazza e Italo Coriolano (Foto: O POVO)
Foto: O POVO WAGNER foi entrevistado no Jogo Político pelos jornalistas Carlos Mazza e Italo Coriolano

O deputado federal e pré-candidato ao Governo do Ceará em 2022 Capitão Wagner (Pros) afirmou, nesta quarta-feira, 7, que a tendência para o próximo ano é de apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Palácio do Planalto. Ao programa Jogo Político, o parlamentar afirmou que o martelo continua batido mesmo após a entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa, o que deve alterar a lógica eleitoral no campo conservador.

“A tendência é que nós estejamos apoiando a candidatura do presidente Bolsonaro, respeitando o juiz Sergio Moro. Logicamente um cenário de segundo turno, dependendo de quem sejam os candidatos, a gente pode avaliar outra situação”, avaliou Wagner.

Questionado sobre os desafios que deve encontrar caso a direção nacional do União Brasil queira defender um candidato próprio para disputar o Palácio do Planalto, o parlamentar revelou que, hoje, o partido possui “várias correntes” sobre o assunto”. Abertamente contra tal decisão, Wagner garantiu ter orientado Bivar a não estimular qualquer candidatura própria à nível nacional.

Minha decisão é apoiar o presidente. Então existem vários posicionamentos dentro do partido e a gente vai aguardar o momento mais adequado para que essa decisão seja tomada”, completou o deputado. Ele defendeu a prioridade em formar mais deputados federais para depois, em 2026, formar uma legenda em condições de “lançar uma candidatura sólida com um dos integrantes do quadro do partido”.

O deputado integra hoje uma disputa pela direção do União Brasil, partido que é fruto da fusão entre DEM e PSL e que pretende unir nomes de grande força de oposição ao Executivo. Na última segunda-feira, 6, Wagner promoveu um encontro com o presidente Nacional do PSL, Luciano Bivar, e o grupo liderado pelo prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PSDB).

O tucano já havia dito que iria acompanhar Wagner em qualquer destino partidário. Prestes a sair do PSDB, o prefeito busca consolidar forças contra o governador Camilo Santana (PT) e seu grupo político dos Ferreira Gomes.

Segundo Wagner, a reunião com Bivar faz parte dessa estratégia. Ele afirmou que a presidência da Executiva Estadual do União Brasil - em disputa com o senador Chiquinho Feitosa (DEM) - deve ficar nas mãos do grupo que mostrar mais capacidade de eleger mais deputados federais. No plano dos dirigentes nacionais da sigla, para cada Estado, o ideal é montar uma forte bancada e garantir um expressivo volume de recursos do Fundo Eleitoral e tempo de rádio e TV.

Nos bastidores, Wagner calcula que a sigla deve ganhar cinco nomes após a legenda ser oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na lista estão a sua esposa, Dayany Bittencourt, a filha do prefeito de Maracanaú, Fernanda Pessoa, os deputados federais Danilo Forte e Heitor Freire, além do deputado estadual Nelinho Freitas, que concorrerá, também, a um mandato de deputado federal.

O pré-candidato ao governo do Ceará garantiu estar conseguindo agregar novos nomes para a formação de uma frente ampla de oposição, entre eles, alguns antigos desafetos políticos.

“Estou imensamente satisfeito pela aproximação do Heitor Férrer que foi meu adversário para prefeito de Fortaleza, mas já com grande possibilidade de compor nossos quadros no União Brasil. O Heitor Freire foi nosso adversário na nossa última eleição e vai estar conosco. O MDB também pode estar conosco nessa eleição”, destacou.

Wagner avaliou ainda que a entrada de Moro no cenário eleitoral não atrapalha a formação de palanque em 2022 com o senador Eduardo Girão (Podemos), e com Heitor Freire, que, segundo o deputado, deve apoiar o ex-ministro da Justiça para a Presidência da República. 

 

 

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