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PF prende 5 por atos golpistas e diz que operação será permanente
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PF prende 5 por atos golpistas e diz que operação será permanente

Operação Lesa Pátria
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Apoiadores de Bolsonaro no Congresso Nacional em 8/1 (Foto: SERGIO LIMA/AFP)
Foto: SERGIO LIMA/AFP Apoiadores de Bolsonaro no Congresso Nacional em 8/1

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta sexta, 20, a primeira etapa da Operação Lesa Pátria para prender preventivamente oito investigados sob suspeita de participarem, financiarem ou fomentarem os atos golpistas do dia 8 — quando radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Até o momento, foram cumpridos cinco mandados. Entre os presos estão "Ramiro dos Caminhoneiros", Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

A operação foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensiva ainda vasculha 16 endereços nos seguintes estados: São Paulo (7), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (5). Já as ordens de prisão são executadas em SP (3), DF (2), MG (1), RJ (1) e MS (1). Segundo a Polícia Federal, a Operação Lesa Pátria é permanente.

A ofensiva mira supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Em simultâneo, a Polícia Federal no Pará deflagrou a Operação Última Patrulha, para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra seis 'extremistas antidemocráticos' no Estado - três microempresárias, um motorista, um bombeiro civil, e uma servidora pública estadual. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Pará.

Segundo os investigadores, os alvos das buscas são suspeitos de "aderir, coordenar ou financiar" os atos golpistas que deixaram um rastro de destruição em Brasília. São investigados por prestar "auxílio material para tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais". Eles não estiveram em Brasília no dia 8, mas teriam apoiado os atos.

O inquérito que culminou na Operação Última Patrulha teve início com a análise de postagens em redes sociais. De acordo com a PF, os posts tinham dois objetivos principais: organizar caravanas de todas as regiões do País para atos em Brasília e fazer novos bloqueios de rodovias, além de ataques a refinarias, portos e aeroportos.

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