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SindFort cobra diálogo com Prefeitura sobre reforma
Reportagem

SindFort cobra diálogo com Prefeitura sobre reforma

Representantes dos servidores municipais fizeram ato em frente ao Paço Municipal na manhã desta quinta-feira
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SERVIDORES organizaram manifestação em frente à sede da Prefeitura, no Centro (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA SERVIDORES organizaram manifestação em frente à sede da Prefeitura, no Centro

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza (SindFort) e demais lideranças sindicais realizaram, na manhã desta quinta-feira, 11, manifestação em frente ao Gabinete do prefeito José Sarto (PDT).

O ato protestou contra o envio de projetos à Câmara de Vereadores que preparam terreno para a reforma da Previdência do Município, um deles já aprovado em primeiro turno, e que adequa a legislação municipal à norma federal para o tema.

Servidores alegam que não houve discussão com a categoria e que o envio e aprovação da mensagem foi “acelerada”. A manifestação desta quinta-feira foi convocada ainda na noite anterior enquanto servidores acompanhavam o desfecho da sessão na CMFor.

“No dia 20 de janeiro, quando o Sindifort entregou a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2021 ao prefeito, ele garantiu que agendaria uma reunião para discutir as reivindicações da categoria, sendo uma das principais a questão da reforma da Previdência. No entanto, Sarto enviou a reforma para ser votada sem se reunir com o Sindifort ou qualquer entidade sindical”, escreveu o sindicato em postagem nas redes sociais.

O SindFort também criticou a Câmara Municipal por ter votado uma das mensagens, “sem tempo de discussão com os servidores e nem com os próprios vereadores”. Ontem um grupo de representantes dos servidores passou o dia e parte da noite no local. Parlamentares da oposição como Larissa Gaspar (PT), participaram do ato pela manhã.

Além de reunião com a Prefeitura para discutir a reforma previdenciária, as entidades também cobram o reajuste salarial assegurado em lei, reivindicando 4,52% referente à inflação de 2020 (IPCA) e a negociação dos demais pontos da campanha salarial 2021.

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