Imagine comprar um aparelho de chá de 7 peças por um valor que supera em quase duas vezes salário mínimo. Esse foi o preço pago por quem adquiriu as peças da coleção Marquesa da marca Tânia Bulhões.
Agora, imagine a decepção, e em alguns casos a fúria, de quem descobriu que o mesmo conjunto poderia ser adquirido pelo valor de uma xícara - cerca de 300 reais. E que na Tailândia, um cafezinho em uma padaria de rua estava sendo servido em uma peça idêntica.
Depois de uma série de memes, vídeos virais e comentários indignados, a empresa afirmou que um dos parceiros comerciais descumpriu acordos contratuais e vendeu sobras de produção da coleção Marquesa sem autorização.
O caso Tânia Bulhões diz muito mais do que uma quebra de confiança entre marca e consumidor. Mostra como funciona o mercado para os mais ricos.
Ele, como todo mercado, está em constante transformação, adaptando-se às mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Nos últimos anos, até o conceito de exclusividade passou por uma revolução significativa.
Se antes o que estabelecia o rótulo “de luxo” era o preço ou a raridade dos produtos, hoje a classificação se baseia no nível de conhecimento, na experiência e na conexão cultural.
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