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Artesanato cearense ganha vitrines em shoppings, exposições e novas lojas
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Artesanato cearense ganha vitrines em shoppings, exposições e novas lojas

Artesanato cearense conquista diversos espaços expositivos e comerciais no Estado, incluindo as vitrines de shoppings de Fortaleza
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Lustre com mais de 14 mil flores de crochê desenvolvido pelas crocheteiras cearenses da associação Arfio, localizada no município cearense de São Gonçalo do Amarante. A obra integra instalação da loja do Bem, em cartaz na Praça do Sertanejo, no térreo do shopping Iguatemi Bosque (Foto: Rogério Lima/Divulgação)
Foto: Rogério Lima/Divulgação Lustre com mais de 14 mil flores de crochê desenvolvido pelas crocheteiras cearenses da associação Arfio, localizada no município cearense de São Gonçalo do Amarante. A obra integra instalação da loja do Bem, em cartaz na Praça do Sertanejo, no térreo do shopping Iguatemi Bosque

Em meio à tarde quente do Ceará, há quem passe um café no filtro de pano e, ao fim do processo, despeje a bebida na garrafa térmica. Leve à mesa mais próxima, onde estão dispostas agulhas e linhas, para ensinar alguém mais novo a arte que aprendera quando jovem. Pode ser bordado, crochê, renda filé ou de bilro. Seja qual for a técnica, é nesse repasse do fazer manual à outra geração que emerge a preservação do artesanato. Neste território, o entrelace de fios e agulhas sucede peças de roupas, caminhos de mesa e toalhinhas. Também tem barro transformado em panela e colher, cipós convertidos em cestos, sapatos em couro, joias de coco e sementes. As inúmeras artesanias, parte da cultura do povo desta Terra da Luz, ganham cada vez mais destaque em espaços expositivos e comerciais do Estado. Esse novo momento para o artesanato cearense engloba, inclusive, as vitrines de shoppings da Capital.

"Tenho orgulho de ver que o artesanato está se tornando importante e prestigiado", celebra o artesão Francisco Otávio, 50, presidente da Associação dos Artesãos da Comunidade da Moita Redonda, do município de Cascavel, localizado a cerca de 65 km de Fortaleza. Por lá, delicadas mãos desenham rendas de bilro em argila. O ritual resulta em xícaras e pires de barro, panelas, cuscuzeiras e jarros diversos. Assim como Francisco, quem produz a técnica por ali certamente aprendeu ou aprimorou com o mestre Muniz. Pioneiro na aplicação da renda de bilro em modelagens de argila, Francisco Muniz de Sousa morreu em janeiro deste ano, aos 76 anos. Com a vida dedicada à arte do barro, ele imprimiu originalidade e repassou seus conhecimentos não só a parentes, mas também à toda sua comunidade. Essas pessoas integram a Família Muniz Artesanato e expandem o legado do mestre em peças decorativas e utilitários de cozinha.

Muitas dessas obras, produzidas pelo mestre Muniz em vida e por seus apadrinhados, integram a exposição "Render-CE", em cartaz na Praça do Artesão do shopping Iguatemi Bosque até 29 de maio. Na mostra, além dos trabalhos da Família Muniz, é possível apreciar 28 coleções de artesanato em tipologias de barro, cipó e macramê, concebidas por 21 artesãos cearenses de Moita Redonda e Caponga, em Cascavel. A Loja do Bem, criada em 2015 para promoção, visibilidade e venda das expressões do artesanato, está à frente do projeto junto ao Iguatemi e à Universidade de Fortaleza (Unifor).

Com o tema "Ancestralidades e bem-estar: memórias e lembranças afetivas", a exposição é fruto do diálogo entre os artesãos e 14 professores e 31 estudantes de cursos ligados à economia criativa da instituição de ensino. O trabalho também homenageia o legado do mestre Muniz; do senhor Argemiro, também artesão, morto durante a pandemia da Covid-19; e do empresário Edson Queiroz (1925-1982), natural de Cascavel. Em 2022, a morte do gestor completa 40 anos.

Em paralelo à exposição, um lustre com mais de 14 mil flores em crochê colore a Praça do Sertanejo. A instalação foi desenvolvida por crocheteiras da associação Artfio, localizada no município de São Gonçalo do Amarante. Mais peças produzidas por artesãs da entidade podem ser encontradas na Loja do Bem, localizada no piso térreo do shopping. Nas prateleiras, há mais de 2 mil produtos feitos à mão por 200 artesãos cearenses de 48 municípios do Estado.

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Do bordado em ponto cruz ao barro, esses novos espaços na Capital têm caráter expositivo, mas também funcionam como uma plataforma de geração de renda, conectando artesãos aos apreciadores da arte por meio das vendas na unidade física ou do comércio eletrônico. Para o artesão Francisco Otávio, estar nas mais diversas vitrines do Ceará significa o reconhecimento do trabalho e a valorização dos artesãos. "A produção do artesanato representa meus conhecimentos, a produção dos produtos é minha fonte de renda e da família".

Genro do mestre Muniz, Francisco é casado com Liduína Muniz. Embora tenha fortalecido o ofício no artesanato por volta de seus 30 anos, sempre manteve ligação com a arte. "Minha família por parte de pai, todos trabalhavam com artesanato, quando ainda não tinha essa fama. Era fazendo pote, jarra, mais utilitários mesmo de casa. A gente tem um leque de artesanato na comunidade (da Moita Redonda), com 45 famílias trabalhando. A gente vive do artesanato ou, como costumo dizer, sobrevive".

A arte passada aos filhos e netos, segundo Francisco, está na quarta geração. O artesão compartilha: "É muito bom ver nosso artesanato se expandindo no Brasil inteiro e até mesmo fora".

Panela em argila com aplicações da renda de bilro, da Família Muniz, de Cascavel(Foto: Divulgação/Família Muniz)
Foto: Divulgação/Família Muniz Panela em argila com aplicações da renda de bilro, da Família Muniz, de Cascavel

A artesã Evandira Moreira Gomes, 44, produz a renda filé em Curralinho, bairro de Jaguaribe, na região do Vale do Jaguaribe, no Ceará
A artesã Evandira Moreira Gomes, 44, produz a renda filé em Curralinho, bairro de Jaguaribe, na região do Vale do Jaguaribe, no Ceará

"Sonhamos com esse reconhecimento"

Ainda criança, Evandira Moreira Gomes, 44, aprendeu com a mãe a arte da renda filé. Na região do Vale do Jaguaribe, ela cresceu e assimilou mais técnicas para complementar a renda familiar. Em Curralinho, bairro do município de Jaguaribe, a cearense transformou o fazer manual em ofício.

A artesã casou com o também artesão José Renê Gomes, com quem teve duas filhas. Juntos, o casal produz peças artesanalmente e comercializa para a Central de Artesanato do Ceará (Ceart), a plataforma de comércio eletrônico Terrartesã e lojas no Rio Grande do Norte, além de enviar para diversas partes do mundo por meio da internet.

Da trama de fios, nascem blusas, vestidos, calças, saias e coletes, apoios de pratos, toalhas e caminhos de mesa.

Sobre o novo momento do artesanato cearense, Evandira define: "Maravilhoso, fantástico, espetacular. É único. Nós, artesãos, sempre sonhamos com esse reconhecimento".

Recém inaugurada, loja da a Central de Artesanato do Ceará (Ceart) no shopping RioMar Fortaleza, no bairro Papicu, conta com estrutura de 123 metros quadrados para expor e comercializar itens produzidos por artesãos cearenses
Recém inaugurada, loja da a Central de Artesanato do Ceará (Ceart) no shopping RioMar Fortaleza, no bairro Papicu, conta com estrutura de 123 metros quadrados para expor e comercializar itens produzidos por artesãos cearenses

Novos horizontes

A comercialização do artesanato do Estado ganhou novos pontos de encontro recentemente. Com a inauguração de um espaço no shopping RioMar Fortaleza e outro no Complexo Multifuncional de Juazeiro do Norte, em março deste ano, a Ceart soma seis lojas físicas e um canal on-line.

No RioMar, a estrutura de 123 m² ocupa o piso L1 do centro comercial. A frase "Ceará feito à mão", estampada na vitrine da loja, convida à entrada. Já a unidade de Juazeiro do Norte oferece mais de mil itens de diversas tipologias, atendimento de artesãos para emissão e renovação da identidade artesanal e certificação de produtos para comercialização.

A Ceart ainda conta com lojas na Praça Luiza Távora, no Shopping Aldeota, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) e no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Entre as peças, há desde esculturas a itens de vestuário e de decoração. Na plataforma virtual, destaque para a série de brinquedos decorativos em alusão à Páscoa.

Segundo Patrícia Liebman, coordenadora de artesanato da Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) do Governo do Estado, esses lugares fomentam a visibilidade e valorização dos artesãos cearenses.

"Por meio desses espaços e dos eventos com participação da CeArt, as peças podem ser adquiridas por turistas e moradores. As lojas estão em lugares de grande circulação, onde o artesão passa a ser reconhecido pelo trabalho. O layout diferenciado valoriza a exibição das peças. Os produtos também passam por uma avaliação da comissão de curadoria do Selo CeArt, uma ferramenta que traz mais competitividade a esses produtos ao reconhecê-los de acordo com nove critérios que garantem excelência, respeito ao meio ambiente, responsabilidade social e identidade cultural, entre outros. Os produtos dos artesãos tornam-se mais competitivos no mercado nacional e internacional", pontua.

Aos artesãos

A Ceart está com inscrições abertas para credenciamento de artesãos e entidades artesanais até às 10 horas desta segunda-feira, 18 de abril. Aos interessados em comercializar produtos nas lojas ou participar dos eventos promovidos pela instituição, o edital está disponível na plataforma on-line da SPS.

Mais info: site

A Pana, de Mariana Marques, Bruno Valente e Pedro Mourão, inaugura nova loja no shopping RioMar Fortaleza, localizado no Papicu, com ênfase no artesanato cearense, especialmente das redes de Jaguaruana. Redes
A Pana, de Mariana Marques, Bruno Valente e Pedro Mourão, inaugura nova loja no shopping RioMar Fortaleza, localizado no Papicu, com ênfase no artesanato cearense, especialmente das redes de Jaguaruana. Redes "aquarela tropical" custam a partir de R$ 395

Balançar em sentidos

Dá para sentir um pouquinho do Vale do Jaguaribe ao balançar de rede da Pana Têxtil. Com destaque para as redes tecidas em Jaguaruana, a marca cearense quer "balançar o mundo". A proposta segue na recém-inaugurada unidade, no piso L2 do shopping RioMar Fortaleza. Além das redes, a Pana também oferece mantas, tapetes e jogos americanos feitos à mão, a partir da arte de tear passada por gerações. O conceito contempla a fusão de ideias dos sócios Mariana Marques, publicitária; Bruno Valente, engenheiro de computação; e Pedro Mourão, designer.

Para Mariana Marques, o artesanato conta histórias de um povo, guarda saberes diversos, explica quem se é, a maneira como se vive e a relação com a arte do dia a dia. "Quanto mais espaços esse saber puder ocupar, melhor. Se for na vitrine de um shopping, se for numa galeria, centro ou loja de rua… O artesanato precisa ser vendido, distribuído, precisa de canais que permitam que ele continue vivo. É uma alegria levar um dos artesanatos mais tradicionais do Ceará para a vitrine de um shopping, para uma loja grande. Essa ocupação também é política, de estar no shopping. Por que não ocupar esse espaço? Será que ele também não é nosso?".

Esse movimento reflete a expansão do trabalho da Pana em mais municípios do Ceará. A intenção é ser uma rede em constante diálogo com os artesãos do Estado. Além de Jaguaruana, há criadores atuando com a marca em Aracati, Quixelô e Pereiro. Itarema compõe o roteiro do próximo projeto. Entre os sonhos dos sócios, está a inauguração de uma loja física fora do Ceará.

Mariana diz: "A gente quer ir criando e buscando uma maneira de trabalhar com esses artesãos que seja uma maneira justa para eles, para todo mundo envolvido, numa cadeia cada vez mais justa. É da busca por essas relações que a gente vai descobrindo outros saberes, como linguagens artesanais que sofrem ameaça de extinção. A gente quer descobrir que saberes são esses para também criar canais de distribuição. A gente precisa do artesanato!".

A Pana, de Mariana Marques, Bruno Valente e Pedro Mourão, inaugura nova loja no shopping RioMar Fortaleza, localizado no Papicu, com ênfase no artesanato cearense, especialmente das redes de Jaguaruana(Foto: Calebe Nogueira/Divulgação)
Foto: Calebe Nogueira/Divulgação A Pana, de Mariana Marques, Bruno Valente e Pedro Mourão, inaugura nova loja no shopping RioMar Fortaleza, localizado no Papicu, com ênfase no artesanato cearense, especialmente das redes de Jaguaruana

Do patchwork a luminárias

A associação de artesãos Art&Foco apresenta artigos produzidos por 22 artesãos do Ceará nos shoppings North Shopping Fortaleza e North Shopping Jóquei desde 2014. Toalhas de cozinha, bolsas de palha, artigos de patchwork, bolsas de tecido, bonecas de pano, bijuterias, luminárias, decorações em MDF e mais ítens podem ser encontrados nas lojas. Os produtos custam a partir de R$ 30. As unidades funcionam das 10 às 22 horas de segunda a sábado; e das 13 às 21 horas aos domingos.

A Amo Art, loja localizada no Via Sul, conta com brincos, bolsas, produtos em cerâmica, jogos e brinquedos educativos e quadros, com valorização do artesanato cearense
A Amo Art, loja localizada no Via Sul, conta com brincos, bolsas, produtos em cerâmica, jogos e brinquedos educativos e quadros, com valorização do artesanato cearense

Presente criativo

Já no Via Sul Shopping, a loja Amo Art conta com brincos, bolsas, produtos em cerâmica, jogos e brinquedos educativos e quadros. A loja convida a adquirir um presente criativo, "feito por cearenses arretados". A unidade funciona de segunda a sábado, das 10 às 22 horas; e aos domingos, das 13 às 21 horas. Os preços dos produtos variam de R$ 7 a R$ 180.

À beira-mar

Uma caminhada pelo calçadão da avenida Beira-mar, na orla de Fortaleza, pode revelar a produção do artesanato cearense em renda, barro, cipó, folhas de carnaúba, palha de buriti, couro e mais. Na tradicional feirinha do lugar, diversos artesãos comercializam suas peças a cearenses e turistas. Em meio às artesanias, também é possível encontrar castanhas, molhos, doces e cachaças. A feira funciona todos os dias, das 16 às 22 horas, entre a avenida Desembargador Moreira e a rua Nunes Valente, no bairro Meireles.

Na primeira capital do Ceará

O Centro das Rendeiras Luiza Távora, localizado na Prainha, em Aquiraz, conta com diversos produtos de artesanato, especialmente das criações em renda. Por lá, é possível ir à praia, caminhar pela orla da primeira capital do Ceará, tomar um banho de mar, e, depois, adquirir os trabalhos de várias artesãs cearenses. Entre os destaques, estão as peças em renda de bilro, desenvolvidas totalmente à mão, horas a fio.

Já no Complexo Artesanal de Aquiraz, a placa anuncia: “Conheça a maior renda de bilro do mundo! Sinta aqui o orgulho, a alegria de vestir a beleza, revistada da arte de nossa gente”. Localizado no km 22 da rodovia CE-040, no município de Aquiraz, o lugar apresenta produtos em renda, redes, bonecas de pano e de barro, esculturas, molhos, cachaças e mais. Em 2021, o complexo comemorou suas duas décadas de atuação.

Em Aquiraz, mais precisamente no Iguape, também tem o Centro de Rendeiras Mirian Porto Mota, onde artesãs cearenses também expõem seus trabalhos. O lugar conta com diversas peças em renda de bilro e filé, como vestidos, calças, blusas e panos de prato.

Modelo replicado Brasil afora

Nesta cruzada, o Ceará tem sido referência nacional em modelos de negócio com foco no artesanato para outros lugares do País. Fortaleza, por exemplo, sedia um encontro anual de discussões sobre o desenvolvimento dessa arte, o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). “O que está sendo feito aqui está sendo muito bem pensado com uma lógica de desenvolvimento do setor artesanal. O artesanato tem trazido renda para o artesão e também visibilidade para o Estado. Um modelo que será replicado para outros estados do Brasil”, disse Fábio Silva, subsecretário de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia, durante o PAB, em fevereiro de 2022.

Artesanias

Loja do Bem
Quando: segunda a sábado, das 10 às 22 horas; aos domingos, das 13 às 21 horas
Onde: térreo do Iguatemi Bosque, ao lado da Sorveteria 50 sabores (av. Washington Soares, 85 - Edson Queiroz)
Mais info: @lojadobemoficial

Exposição “Render-CE”
Quando: até 29 de maio
Onde: Praça do Artesão do Iguatemi Bosque

Instalação Lustre de Flores em Crochê
Onde: Praça do Sertanejo do Iguatemi Bosque

Muniz Artesanato
Onde: Rod. Plácido Castelo - Cascavel
Mais info: (85) 9 8839-2927 e @familiamunizartesanato

Evandira Moreira Gomes
Mais info: @evandiramoreira

Ceart
Onde: shoppings RioMar Fortaleza e Aldeota, Praça Luiza Távora, Centro Dragão do Mar e Complexo Multifuncional de Juazeiro do Norte e plataforma on-line
Mais info: @ceartceara

Pana Têxtil
Onde: piso L2 do RioMar Fortaleza (rua Des. Lauro Nogueira, 1500 - Papicu)
Mais info: @panatextil

Terrartesã
Mais info: www.terrartesa.com.br

Art&Foco
Quando: de segunda a sábado, das 10 às 22 horas; aos domingos, das 13 às 21 horas
Onde: North Shopping Fortaleza (av. Bezerra de Menezes, 2450 - Pres. Kennedy) e North Shopping Jóquei (av. Lineu Machado, 419 - Jóquei Clube)
Mais info: @lojaartfoco

Amo Art
Quando: segunda a sábado, das 10 às 22 horas; aos domingos, das 13 às 21 horas
Onde: Via Sul Shopping (av. Washington Soares, 4335 - Lagoa Sapiranga)
Mais info: @amo.art.viasul

Feirinha da Beira-mar
Quando: todos os dias, das 16 às 22 horas
Onde: entre a avenida Desembargador Moreira e a rua Nunes Valente - Meireles
Mais info: www.feirinhabeiramar.com

Centro das Rendeiras Luiza Távora
Quando: todos os dias, das 9 às 16 horas
Onde: rua Dr. Mario Gabel, 232-432 - Lot. Parque das Fontes, Aquiraz
Mais info: @rendeirasdaprainha

Complexo Artesanal de Aquiraz
Quando: segunda a sábado, das 8 às 17 horas
Onde: CE-040, Km 22, Patacas - Aquiraz
Mais info: @complexoartesanaldeaquiraz

Centro das Rendeiras Mirian Porto Mota
Quando: de segunda a sábado, das 8 às 16h30min; aos domingos, das 8 às 14h30min
Onde: rua Luís Eduardo Studart, 1118 - Iguape, Aquiraz
Mais info: @rendeirasdoiguape

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