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Vida que renova: desafios e esperança no sistema brasileiro de transplantes
Reportagem Seriada

Vida que renova: desafios e esperança no sistema brasileiro de transplantes

Um olhar atento sobre o complexo universo dos transplantes no Brasil, onde avanços e desafios se entrelaçam em uma história que toca vidas e desperta reflexões
Episódio 3

Vida que renova: desafios e esperança no sistema brasileiro de transplantes

Um olhar atento sobre o complexo universo dos transplantes no Brasil, onde avanços e desafios se entrelaçam em uma história que toca vidas e desperta reflexões
Episódio 3
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As imagens impressionam. O sol começava a soltar seus primeiros raios sobre a movimentada Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, quando um helicóptero da Secretaria Estadual de Saúde precisou interditar a via e, no contrafluxo dos veículos, iniciar um pouso.

A aeronave mal toca o solo, e um homem salta rapidamente em direção a uma ambulância presa no engarrafamento. O motivo da pressa e da ação digna de filme de ação não é à toa. Aquela é uma corrida pela vida.

Dentro do veículo hospitalar, impedido de seguir caminho por via terrestre, estavam um fígado e dois rins captados de uma doadora de 49 anos no Hospital Pedro II, em Santa Cruz. Os órgãos beneficiariam três pessoas.

ParaTodosVerem: helicóptero da SMS utilizado no transporte de órgãos e pacientes(Foto: Reprodução/ A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS))
Foto: Reprodução/ A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) ParaTodosVerem: helicóptero da SMS utilizado no transporte de órgãos e pacientes

O homem retorna à aeronave com os órgãos e, rapidamente, o helicóptero alça voo — rumo à completude de uma história cujos personagens e desfecho talvez nunca saberemos, mas que, naquela manhã agitada, encheu de esperança três coração atônitos.

Quando se pensa em transplante de órgãos, certamente vêm à mente ciência e histórias emocionantes. O tema, além de ter importância concreta na vida dos brasileiros, carrega uma forte simbologia nacional.

Afinal, o Brasil criou e mantém o maior sistema público de transplantes do mundo — o que, sem dúvida, é motivo de orgulho.

 

 

Mas ao pensarmos na estrutura desse sistema, também é preciso reconhecer que há um consenso entre pesquisadores e profissionais de saúde, incluindo os especialistas ouvidos nesta série de reportagens: o Sistema Nacional de Transplantes, apesar de essencial e bem-sucedido, precisa evoluir constantemente.

Discutir a importância da especialização médica, o aprimoramento das técnicas cirúrgicas, o incentivo à doação de órgãos — são muitas as camadas que revelam o sucesso do programa, mas também seus desafios.

Melhorar a formação de profissionais, investir em inovação e combater a desinformação são caminhos fundamentais para garantir que histórias como a daquela manhã no Rio de Janeiro continuem acontecendo — salvando vidas e renovando esperanças.


 

Atualmente, o sistema enfrenta uma série de problemas que perpassam a falta de infraestrutura até a recusa familiar.

A maioria dos órgãos sólidos "Coração, pulmão, fígado, rim e pâncreas." ofertados no Brasil entre 2014 e 2021 não foi aproveitada, conforme dados do levantamento As razões de tantas recursas, feito pelo Ministério da Saúde com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, com base em dados da Central Nacional de Transplantes (CNT).

Em um universo de 22.824 ofertas durante o período analisado, 14.341 (63%) foram recusadas pelas equipes cirúrgicas. Entre as motivações, mais da metade das recusas (59%) se deu em decorrência da condição clínica "Idade avançada, comorbidades, hemorragia, algum tipo de infecção e outros problemas de saúde."  dos doadores.

 

Aproveitamento dos órgãos ofertados pela Central Nacional de Transplantes (CNT)

Órgãos lesionados e com alterações morfológicas que impediram o uso e problemas de logística representam 9% e 6% das recusas, respectivamente. Outros 21% não tiveram o motivo da negativa identificados.

Mesmo os órgãos aceitos inicialmente, podem ser negados em um momento posterior. Cirurgiões podem identificar avaria no momento da coleta, ou o órgão pode sofrer dano durante o transporte e o armazenamento.

 

 

Inovações que salvam vidas

Atualmente, desenvolver técnicas para armazenar melhor os órgãos e tornar o transporte menos arriscado e mais eficiente, são algumas das preocupações pungentes da medicina.

É o que explica os médicos Ronaldo Esmeraldo, cirurgião-chefe do serviço de transplantes do Hospital Geral de Fortaleza, e Juan Mejia, cirurgião cardíaco e coordenador cirúrgico do Serviço de Transplante Cardíaco do Hospital de Messejana.

Para o transporte de rins, o Ceará é pioneiro no uso de Máquinas de Profusão, responsáveis por aumentar a durabilidade e garantir um transporte mais seguro.


 

Desenvolvidos nos Estados Unidos, os equipamentos bombeiam uma solução especial através do rim, abrindo sua microcirculação e estendendo a viabilidade do órgão por até 48 horas, ao invés de apenas o manter estático no gelo.

A revolução no método de armazenamento, permite que os pacientes cheguem ao hospital com tranquilidade e sejam transplantados nas melhores condições, reduzindo o risco dos rins não funcionarem e o tempo de internação.

“O paciente que vinham do Cariri, por exemplo, precisava vir de ônibus, que podia atrasar. Algumas prefeituras não têm transporte para disponibilizar e mesmo tendo são muitas horas de viagem. Às vezes o paciente não chegava bem, não tinha tempo de fazer hemodiálise e a gente acabava precisamos pular ele para não perder o órgão”, comenta Esmeraldo.

 

 

Já o coração, como vimos no primeiro episódio, é o órgão com menor tempo de isquemia entre os demais. Para tentar driblar o curto prazo, Juan Mejia explica que ele e outros médicos tentam constantemente implementar novas tecnologias no Brasil.

Ao O POVO+ ele apresentou uma tecnóloga utilizada nos Estados Unidos e na Europa, que permite retirar o coração e fazê-lo bater fora do corpo por meio de um circuito que bombeia o sangue do próprio doador pelas coronárias do coração.

Isso permite que corações sejam transportados por mais de 8 horas, de costa a costa nos EUA e Canadá. Conforme Mejia, o Hospital de Messejana tem grande interesse em trazer essa tecnologia para Fortaleza e Brasil.

Uma demonstração do uso do dispositivo está planejada para outubro no congresso da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, cuja edição de 2025 acontecerá no Centro de Eventos do Ceará, entre os dias 15 e 18.

ParaTodosVerem: uma escultura de coração (Foto: Ali Hajiluyi/Unsplash)
Foto: Ali Hajiluyi/Unsplash ParaTodosVerem: uma escultura de coração

Dispositivos e tecnologias conhecidos como ex-vivos são investimentos frequentes na área dos transplantes.

Eles simulam as condições fisiológicas do corpo humano, viabilizando a avaliação e, potencialmente, o tratamento do órgão antes do transplante. Tudo pensado e estudado para lidar com o maior desafio à vida. O tempo.

 

 

Desafios educacionais na formação médica

O tempo entre a confirmação da possível doação e a efetivação do transplante é precioso. Na adrenalina de ter uma vida sob responsabilidade, cada segundo conta — e tudo pode acontecer.

Para garantir segurança, eficácia e transparência em todo o processo, uma formação médica de excelência é essencial.

No entanto, uma série de desafios estruturais, acadêmicos e logísticos impactam o caminho educacional para quem deseja trilhar a formação completa como cirurgião transplantador no Brasil.

Equipe médica realizando o procedimento de captação de órgãos na Santa Casa de Sobral(Foto: Divelgação/ Santa Casa de Misericórdia de Sobral)
Foto: Divelgação/ Santa Casa de Misericórdia de Sobral Equipe médica realizando o procedimento de captação de órgãos na Santa Casa de Sobral

A legislação brasileira, por meio da Lei nº 9.434/1997 (Lei dos Transplantes), estabelece que os procedimentos de transplante só podem ser realizados por equipes médico-cirúrgicas especializadas, atuando em instituições habilitadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, portarias do Ministério da Saúde, como a de 2020, determinam que os programas de transplante devem contar com uma equipe médica legalmente habilitada, composta por chefe e subchefe especialistas na área transplantadora.

A legislação é clara, mas o caminho para formar esses profissionais ainda é repleto de obstáculos.

 

 

Um dos principais percalços enfrentados no processo de captação e doação de órgãos e tecidos está associado à falta de treinamento e conhecimento dos profissionais de saúde.

Esse despreparo começa já na graduação, onde o tema é pouco abordado nas grades curriculares. Como resultado, muitos profissionais se formam sem as competências necessárias para conduzir casos de morte encefálica e doação de órgãos de maneira adequada.

Um estudo realizado em 2020 por pesquisadores do Programa Mestrado Profissional em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), identificou limitações significativas no conhecimento dos profissionais sobre temas fundamentais, como o conceito de morte encefálica e as condutas relacionadas ao protocolo de doação.

"Você sabia? A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante."

Esse déficit de formação, somado aos demais impasses estruturais e sociais, contribui para a subnotificação de diagnósticos de morte encefálica (ME) e para falhas nos processos de captação e manutenção dos órgãos.

No Brasil, o diagnóstico de ME deve ser realizado por dois médicos distintos, com intervalo de uma hora entre os testes. Pelo menos um desses médicos deve ser especialista neurologia, medicina intensiva ou emergencista.

Para garantir imparcialidade, membros das equipes de remoção e transplante não podem participar do diagnóstico.

Central de transplante de órgãos, na Secretaria de Saúde de Fortaleza(Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Central de transplante de órgãos, na Secretaria de Saúde de Fortaleza

A realidade é ainda mais dura em regiões do País com maior escassez de profissionais da medicina. A exigência teórica, embora essencial para a ética do processo, esbarra na carência de recursos humanos, principalmente de neurologistas, responsáveis por diagnosticar o quadro de ME.

A maioria dos centros transplantadores e programas de capacitação estão localizados em grandes capitais, contribuindo para um grave desequilíbrio regional.

Para aperfeiçoar o sistema de transplantes, algumas instituições ofertam cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) em gestão do sistema brasileiro de transplantes de órgãos e tecidos.

 

 

Esses cursos são voltados para profissionais graduados que já atuam na Central de Transplantes e em Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTTs).

O objetivo é aperfeiçoar o trabalho desses profissionais em atividades gerenciais relacionadas ao processo de doação, captação e transplantes. Este tipo de especialização não é sobre a prática cirúrgica, mas sim sobre a gestão do sistema como um todo.

 

 

“A doação tem o poder de transformar dor em vida”

Mesmo com esses desafios na formação e distribuição de profissionais, o Brasil mantém números expressivos no cenário global de transplantes.

O desempenho do sistema nacional revela que, apesar dos obstáculos, a rede é capaz de mobilizar recursos e salvar milhares de vidas todos os anos — um retrato que os dados ajudam a esclarecer.

Uma análise detalhada dos dados públicos do Datasus, do Ministério da Saúde, cobrindo o período de 2015 a 2025, revela um panorama completo sobre os transplantes de órgãos no Brasil.

 

 

Entre 2015 e 2019, o número de transplantes no Brasil manteve trajetória de crescimento. A pandemia de Covid-19, porém, causou uma queda brusca de 12.161 para 8.574 procedimentos em 2020.

A recuperação aos níveis pré-pandêmicos veio apenas em 2023, e 2024 marcou o recorde da série histórica, com 12.549 transplantes.

Os dados mostram que quase 80% dos transplantes no Brasil se concentram em dois procedimentos: rim e córnea. Entre 2015 e 2024, foram 52.407 transplantes renais (45,1% do total) e 40.406 de córnea (34,8%). Na sequência, aparecem fígado, com 18.742 casos (16,1%), e coração, com 3.238 (2,8%).

 

 

Mesmo com números consolidados e em crescimento, como demonstram os dados coletados e reunidos pela Central de Dados do O POVO+, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) ainda enfrenta um grande obstáculo. A desinformação.

Esse fator tem impacto direto na adesão da sociedade ao processo de doação de órgãos, especialmente no momento mais decisivo: a autorização da família. Segundo Juan Mejia, atualmente a principal barreira para o sucesso dos transplantes é a negativa familiar.

Essa recusa ocorre por diversas razões: alguns familiares não sabem se o falecido desejaria ser doador e preferem não arriscar; outros seguem religiões ou doutrinas que impõem limites à atuação médica após a morte e há também quem acredite em boatos e desinformações disseminadas pela internet.

ParaTodosVerem: Imagem reproduz comentários desinformativos, mentirosos e conspiratórios sobre o sistema de transplantes brasileiro(Foto: Montagem/ Bianca Nogueira)
Foto: Montagem/ Bianca Nogueira ParaTodosVerem: Imagem reproduz comentários desinformativos, mentirosos e conspiratórios sobre o sistema de transplantes brasileiro

A recente operação no Rio de Janeiro, divulgada nas redes sociais, ilustra esse cenário. Ao lado de comentários positivos, circulam informações falsas, distorcidas ou sensacionalistas, que alimentam o medo e a rejeição.

Essas camadas de resistência não são novas, mas ganham força na era digital, onde a desinformação se propaga com rapidez e grande alcance. Entre as teorias conspiratórias mais difundidas estão aquelas relacionadas ao tráfico de órgãos, diagnósticos forjados e à retirada prematura do suporte de vida.

Como exemplifica o médico Ronaldo Esmerado no primeiro episódio da série, o SUS é transparente. Mentiras e desinformações descabidas apenas dificultam o avanço dos tratamentos e transformam a espera de milhares de famílias em momentos angustiantes.

Encontro das Famílias Doadoras do IJF, realizado pelo Instituto Dr. José Frota, reuniu parentes de pacientes que autorizaram a doação de órgãos(Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Encontro das Famílias Doadoras do IJF, realizado pelo Instituto Dr. José Frota, reuniu parentes de pacientes que autorizaram a doação de órgãos

“A doação tem o poder de transformar dor em vida”, assim inicia Alyne Salles, 32 anos, que vivenciou, em duas ocasiões, a angústia da espera. O pai, Aurélio Salles, 56, e o tio, Francisco Salles, 63, faleceram em decorrência de problemas cardíacos.

Eles estavam cadastrados na lista de espera para transplante de coração, mas não encontraram um doador compatível a tempo. Alyne relata que tanto o pai quanto o tio eram pessoas apaixonadas pela vida.

Ela e a família contam que, na ocasião do falecimento do tio, ainda estavam muito abalados quando uma funcionária do serviço social os procurou. A profissional explicou que as córneas dele estavam em boas condições e que ele era um doador em potencial.

“Apesar da dor, ficamos felizes em saber que poderíamos ajudar outras pessoas, assim como ele também esperava por essa ajuda. Confesso que, como muitas pessoas, eu também já tive preconceito em relação à doação de órgãos. Mas tudo mudou quando a vida me colocou diante da dor de ver alguém que eu amava precisando desesperadamente de um transplante. Às vezes, é no sofrimento que enxergamos com mais clareza”, relata.

 


"Acredito que, de algum modo, o mundo vai ser visto com a ajuda dele"

O sentimento descrito por Alyne ecoa, também, na história de Karine Vieira, 46 anos, que também precisou tomar uma decisão difícil em um momento de profunda dor, quando o único filho biológico, Ruben Davi, faleceu aos 19 anos. 

"Ele era incrível. Super inteligente. Entrou na faculdade aos 16 e era super carinhoso, amoroso, atencioso. Foi uma perda muito, muito difícil", relembra carinhosamente.

Entre pausas, ela conta que o filho estava internado no Instituto Doutor José Frota (IJF) após a realização de um procedimento cirúrgico que ocasionou uma hemorragia nos rins. O quadro evoluiu e os médicos não conseguiram conter o sangramento interno. 

Karine Vieira e Ruben Davi durante uma viagem à praia(Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal)
Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal Karine Vieira e Ruben Davi durante uma viagem à praia

Karine relembra que procurou a administração do hospital para ter informações sobre se seria possível fazer uma doação. Por sempre considerar o ato de extrema importância, ela queria cumprir com seu dever antes de viver o luto. 

Em decorrência da hemorragia, não foi possível fazer a doação dos órgãos sólidos, mas a doação de córneas foi concluída. 

"Doar é manter a vida, é tomar uma decisão em um momento difícil, mas também é demonstrar um pouco de amor que transcende, que extrapola o físico, já que o pouco que fica do físico ali pode ser tão importante, tão significativo, que pode vir a ser tudo na vida de alguém. Eu fiquei muito feliz quando disseram que a doação de córneas tinha dado certo, porque acredito que de algum modo o mundo vai ser visto com a ajuda dele. De algum modo ele continua aí guiando visualmente o caminho de alguém". 

ParaTodosVerem: Karine Vieira e Ruben Davi brincando durante um banho de piscina(Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal)
Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal ParaTodosVerem: Karine Vieira e Ruben Davi brincando durante um banho de piscina

Um agradecimento especial

Os caminhos que nos levam às histórias de Silvana Ferreira, Antônio Moura, Alyne Salles e Karine Vieira só foram possíveis graças a dois fatores distintos na forma, mas iguais no sentido: valorizar a vida.

O primeiro — decisivo — é aquele que valoriza a vida por meio da solidariedade: os doadores e seus familiares. Aqueles que têm a sensibilidade singular de perceber que a morte não é o fim quando escolhemos doar. Que, na partida, oferecem o recomeço a quem fica.

O segundo — essencial e constante — são os médicos e médicas, os pesquisadores e pesquisadoras da medicina, e todos que dedicam suas vidas à ciência.

Profissionais que muitas vezes enxergamos como uma presença natural, mas que, por meio de trabalhos complexos e por vezes invisíveis, tornam os transplantes possíveis.

A eles, o O POVO+ dedica este episódio da série especial sobre transplantes.

 

 

Metodologia


Os dados foram analisados com base em arquivos de formato aberto.CSV, detalhando os procedimentos de transplantes realizados anualmente no Brasil. A análise foi conduzida na plataforma Google Colab, utilizando a linguagem Python e bibliotecas como Pandas (para tratamento e limpeza dos dados) e Plotly (para criação de visualizações interativas).

Todas as etapas do processo — desde a preparação até a exploração e categorização — foram cuidadosamente documentadas para garantir que qualquer pessoa possa reproduzir os resultados, ajustar filtros ou aprofundar a investigação conforme necessário. A metodologia adotada prioriza a acessibilidade e a visualização clara das informações.

 

Expediente

  • Texto Bianca Nogueira
  • Edição Fátima Sudário e Catalina Leite
  • Fotografia Daniel Galber e FCO Fontenele
  • Identidade visual Camila Pontes
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