O um ano que completa o motim da Polícia Militar também é o um ano que completa o episódio dos disparos de arma de fogo contra o senador Cid Gomes (PDT). O caso também aguarda conclusão das investigações.
O senador foi baleado no segundo dia da paralisação, em 19 de fevereiro, por volta das 17h30min, no momento em que avançava com uma retroescavadeira na tentativa de romper o portão do 3º Batalhão da PM, em Sobral (a 234km da Capital), tomado pelos manifestantes. Cid levou dois tiros.
Data de 10 de novembro último, a última movimentação que consta do processo no sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça do Estado (TJCE). Em 6 de julho, o Ministério Público Estadual (MPCE) havia pedido mais 60 dias para a conclusão do inquérito. A autoria do crime ainda não havia sido esclarecida e novas diligências foram solicitadas. Até então, entre os trabalhos feitos pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI) estão a quebra de sigilo de dados de investigados, laudo pericial para caracterização do calibre de projéteis e estojo e laudo pericial em local de crime.
O POVO revisita os acontecimentos e as consequências da maior paralisação da história da Polícia Militar do Ceará