Mesmo com queda expressiva no último ano, o número de prisões por porte ilegal de armas continua elevado no Ceará. Apenas de janeiro a julho deste ano, foram presas em flagrante pelo crime 1.121 pessoas, uma média de mais de cinco por dia.
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Ainda alta, a média representa uma queda considerável se comparada aos índices dos últimos anos. Em 2018, por exemplo, foram presas 1.947 pessoas no mesmo período de 212 dias entre janeiro e o final de julho, uma média de mais de nove pessoas por dia.
Entre os casos deste ano, o mais emblemático ocorreu em julho, quando um homem de 63 anos foi preso em Fortaleza, no bairro Luciano Cavalcante, com 35 armas. Entre o arsenal, estavam fuzis, pistolas, carabinas, revólveres e espingardas, incluindo uma Colt Huntsman .22, com mais de 50 anos de fabricação, e revólveres com mais de 80 anos.
Segundo o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), delegado André Costa, a redução pode ser atribuída ao trabalho que a pasta vem fazendo com interceptação de armamentos ilegais. “O Estado vinha, desde 2017, aumentando o número de apreensões de armas de fogo. Em 2018, o número foi ainda maior”, afirma.