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H2V: operação em Roterdã dá confiança aos planos do Pecém
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

H2V: operação em Roterdã dá confiança aos planos do Pecém

Bunkering de amônia prepara o terminal holandês para ações futuras, que envolvem a produção planejada no Ceará
Tipo Opinião
Porto de Roterdã faz operação piloto para preparar porto para abastecimento seguro de amônia (Foto: Bob van Bruggen/Autoridade do Porto de Rotterdam)
Foto: Bob van Bruggen/Autoridade do Porto de Rotterdam Porto de Roterdã faz operação piloto para preparar porto para abastecimento seguro de amônia

Principal parceiro do Porto do Pecém - detendo 30% do terminal cearense, inclusive -, o Porto de Roterdã avançou nos planos de ser um dos principais polos distribuidores de combustíveis verdes do futuro e realizou uma operação piloto de bunkering de amônia no último dia 12 de abril, conduzida pelas empresas Trammo, OCI e James Fisher Fendercare.

Bunkering é a expressão estrangeira que define o abastecimento de combustível a navios, que envolve a logística de carregamento e distribuição. A amônia é considerada a forma mais estável de transporte do hidrogênio verde.

Hoje, Roterdã é o segundo maior porto de abastecimento do mundo, com aproximadamente dez milhões de toneladas de combustível abastecidas anualmente. De olho no futuro, além da participação acionária, assinou um contrato para a formação do chamado Corredor Verde de combustíveis para o transporte de amônia verde, e-metanol e outros derivados.

O acordo envolve a produção do Hub de Hidrogênio Verde do Pecém. A parceria assegura que Roterdã tenha preferência na venda de 25% da produção deste combustível - e derivados. Ter um comprador significa um mercado consumidor ativo, o que gera segurança para os investidores de pré-contrato assinado com o Governo do Ceará.

A iniciativa, inclusive, sinaliza isso a alguns anos da plena atividade desse mercado, pois os primeiros navios capazes de usar amônia como combustível de abastecimento são esperados para 2026 ou 2027. Neste período, o hub de H2V do Pecém deve estar em plena construção, segundo o cronograma atual.

"Após um ano de trabalho, conseguimos ter o teste piloto de bunkering. Estaremos prontos quando os primeiros navios movidos à amônia chegarem aqui", comemorou nas redes sociais Duna Uribe, gerente do programa de Amônia Limpa de Roterdã e ex-diretora comercial do Pecém.

Com participação dos órgãos ambientais locais e dos bombeiros, a operação piloto utilizou amônia cinza, que compartilha as mesmas propriedades químicas da amônia limpa, segundo explica o Porto.

O piloto envolveu a transferência de 800 metros cúbicos de amônia líquida fria a -33 graus Celsius entre dois navios-tanque. A operação levou cerca de 2,5 horas e foi realizada ao longo de um novo cais no terminal Maasvlakte 2, da APM. "A demonstração validou a estrutura de segurança do porto de Roterdã para abastecimento de amônia, estabelecendo que é possível realizar esse processo com segurança e sem vazamento de amônia no porto", assegura a autoridade portuária de Roterdã.

Mais R$ 15 milhões para academias

O Grupo Top UP está investindo R$ 15 milhões no Ceará para a abertura de três novas unidades: um centro de treinamento na Aldeota e, na Av Washington Soares, uma unidade premium e outra de funcionamento 24 horas. Até o fim do ano, a meta são 13 novas unidades no Ceará.

Roger Ramos, sócio responsável pela expansão do Grupo TOP UP, revela que o objetivo é chegar a cidades da Região Metropolitana de Fortaleza, como Caucaia, mas também em cidades mais distantes, como Tianguá e Limoeiro do Norte, além de outros bairros da Capital, como Barra do Ceará e José Walter.

75

milhões de reais foram economizados pelos clientes da Kroma Energia que optaram por sair da rede cativa de energia elétrica. Ao longo de 17 anos foram mais de 600 unidades consumidoras geridas pela empresa que alcançou a 27ª posição entre as maiores comercializadoras de energia do País, sendo a 4ª no Nordeste e a 10ª no Ceará.

Internacional

De olho nos brasileiros que fazem o chamado movimento migratório, seja a lazer, seja estudo ou seja a trabalho, a luso-brasileira Global Pass iniciou a comercialização de passagens aéreas para destinos internacionais. Com o comércio mundial em ebulição, a empresa presta mais um serviço aos clientes que buscam aprovação em processos de visto e cidadania, principalmente, em países como Estados Unidos, Portugal, Itália e Espanha.

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