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Os desafios de Max Quintino no comando do Pecém
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Os desafios de Max Quintino no comando do Pecém

Ex-Casa Civil assumiu a presidência do Complexo no fim de 2024
Tipo Opinião
Max Quintino, ex-secretário chefe da Casa Civil, assumiu o Complexo do Pecém (Foto: 2708_AlanDom)
Foto: 2708_AlanDom Max Quintino, ex-secretário chefe da Casa Civil, assumiu o Complexo do Pecém

Max Quintino tem um ano desafiador pela frente ao assumir a presidência do Complexo do Pecém. A principal empresa sob a gestão do governo cearense vive, em 2025, um ano decisivo no qual precisa cumprir tarefas importantes e atender o interesse do Ceará em liderar a transição energética no Brasi com destaque internacional e fortalecer a logística no Estado.

A casa vem sendo preparada há décadas, batendo recordes de movimentação e atraindo mais e novos clientes. Como porto, o Pecém deixou de ser uma promessa para ser um dos principais terminais do Nordeste. Os feitos do último ano, devidamente apresentados pela vice-presidente Financeira Rebeca Oliveira, na reunião dos secretários com o governador Elmano de Freitas (PT), agradam.

Mas como complexo, o Pecém precisa concretizar planos de infraestrutura diversa, articular a chegada de uma cadeia produtiva de energia renovável e, principalmente, fazer o projeto do hub de hidrogênio verde uma realidade. Isso envolve o poder político de Elmano em assegurar os investimentos federais necessários para a atração dos investimentos bilionários projetados pelo H2V e também a capacidade de Max Quintino de executar os projetos.

O Pecém tem uma expansão - já com recursos garantidos - em curso para atender o hub que não pode atrasar. Possui ainda, em paralelo, a instalação do novo parque de tancagem de combustíveis e vê no futuro mais próximo ainda a chegada da Transnordestina, a qual já se sabe que pode dobrar a capacidade de movimentação do terminal e gerar inúmeros novos negócios ao redor.

Ciente da missão, o novo presidente toma fôlego por esses dias de férias e assume a função plenamente a partir de 16 de janeiro, com apoio do setor produtivo e o anseio da sociedade cearense em ver todos esses projetos concluídos e gerando riqueza para o Estado.

 

Corre aqui

Internacionalmente conhecido como destino esportivo de kitesurf, o Cumbuco vai receber em novembro deste ano o Bota Pra Correr. O evento é o festival de corridas da Olympikus, no qual a marca de calçados reúne corredores do Brasil todo em um modelo que valoriza a experiência dos participantes em três tipos de provas (asfalto, trilha e misto). O primeiro lote já encerrou as vendas. O próximo abre a partir de 1º de fevereiro de 2025 e as inscrições variam de R$ 770 até R$ 1.320. O site para as inscrições é o https://www.olympikus.com.br/botapracorrer.

Realizado desde 2019, o Bota Pra Correr impulsiona destinos turísticos com reflexos diretos no setor hoteleiro e acontece pela primeira vez no Ceará, onde todos os calçados esportivos da Olympikus são produzidos. A empresa emprega mais de 7 mil pessoas na fábrica da Vulcabrás de Horizonte.

Conversão

O leilão de reserva de capacidade sinalizado para junho de 2025 por portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) na última semana "abre uma alternativa de conversão das usinas a carvão, como a Pecém 1, para gás natural", segundo destacou o secretário estadual Hélio Winston (Infraestrutura). A usina termelétrica instalada no Complexo do Pecém já assinou memorando com a Cegás para a conversão e o leilão deve confirmar os interesses da empresa.

10

vezes. É a meta da MyBlue para os próximos três anos. A empresa de gestão e garantia de taxas condominiais com atuação no Ceará e no Rio Grande do Norte teve um aumento de 1.000% no último ano e mira a expansão futura, quando busca fechar 340 novos contratos até o fim de 2026. Até maio, uma sede em Pernambuco será inaugurada. "Mesmo em um cenário econômico desafiador, seguimos crescendo de forma consistente", diz a CSO da MyBlue, Viviane Torquato. 

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