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Demanda do hidrogênio verde exige práticas ágeis do setor elétrico
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Demanda do hidrogênio verde exige práticas ágeis do setor elétrico

Falta de infraestrutura de transmissão ameaça pioneirismo do Brasil na transição energética e castiga os estados do Nordeste, que se destacavam nos projetos de produção do combustível
Tipo Opinião
FALTA de infraestrutura de transmissão é um gargalo para o setor de energia (Foto: Beth Santos/Secretaria-Geral da PR)
Foto: Beth Santos/Secretaria-Geral da PR FALTA de infraestrutura de transmissão é um gargalo para o setor de energia

Sem rede de transmissão de energia capaz de atender a demanda das usinas de hidrogênio verde, o Brasil pode perder o pioneirismo reconhecido internacionalmente e ver os investidores levarem os empreendimentos para outros países. A solução é tomar medidas rápidas e eficientes, como aponta Donato Filho, diretor geral da consultoria Volt Robotics.

"Para viabilizar esses projetos da economia verde é preciso rever esses processos que temos hoje em dia", diz à esta coluna, apontando a lentidão no trâmite para conexão de uma nova usina de grande consumo de energia elétrica.

Ele sugere modelos de leilões mais ágeis, regionais ou mesmo a aplicação de tecnologias nas redes de transmissão que possam potencializar a distribuição de energia em horários determinados, facilitando o fornecimento para as usinas.

"Nesses projetos relacionados à economia verde, que tem uma janela de tempo curta, prioritária, a gente precisa colocar uma agilidade nesse processo para viabilizar as obras num prazo mais curto", reforça.

Ao classificar o cenário como "preocupante", Donato Filho alerta sobre a fuga de investimentos para ambientes de negócios mais capazes de atender as demandas e estende a atenção para os projetos de data centers.

Outra sugestão dada pelo especialista é a de o Operador Nacional do Sistema e as administradoras das redes promoverem mais transparência nos dados. O objetivo, aponta, é ter informações precisas sobre a energia que passa nas linhas de transmissão em intervalos curtos de 15 minutos para que as ferramentas capazes de potencializar a distribuição sejam devidamente aplicadas.

Mais uma vez o ONS, a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministério de Minas e Energia são alertados sobre a deflagração de uma crise no setor. A inércia desses órgãos pode representar a frustração do Brasil na transição energética com o agravo de castigar ainda mais o Nordeste, que tem no hidrogênio verde a principal aposta de reduzir as desigualdades socioeconômicas históricas.

Certificação

A Cerbras se tornou a única indústria de cerâmica recertificada com o selo ESG da Federação das Indústrias do Estado do Ceará na categoria AAA - a mais alta. A titulação chancela práticas ambientais, sociais e de governança. Ticiana Mota, vice-presidente administrativa e ambiental, aponta o consumo de toda a energia solar gerada, entre práticas destaques da empresa.

2.500

por cento foi a alta nas vendas do pão de coco na rede Pinheiro Supermercado neste ano, entre quarta e Domingo da Semana Santa. "O pão de coco é o nosso panetone da Páscoa", diz Alexandre Pinheiro, diretor comercial da rede. No geral, os itens clássicos de Páscoa tiveram expansão de 5,9% nas vendas no período.

 

30

milhões de reais é o valor geral de vendas da nova etapa do loteamento fechado Recanto das Flores, em Maracanaú. Ao todo, serão 170 novos lotes entre 150 m² e 260 m² que serão lançados oficialmente em maio deste ano com valor a partir de R$ 129 mil.

60

por cento do condomínio Trinity, da Xampoo Participações com incorporação da R&B-Brisa, já foi comercializado. Localizado no Dionísio Torres e em fase de acabamento, o empreendimento tem unidades entre 115,87 m² e 193,83 m² e deve ser entregue até dezembro de 2025, quando a empresa espera alcançar os R$ 63 milhões de valor geral de vendas.

 

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