
Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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Não vai ser por falta de sugestão que o Ministério de Minas e Energia e o Operador Nacional do Sistema Elétrico vão deixar de solucionar os problemas na infraestrutura de transmissão de energia do País. Além dos governadores do Nordeste e dos geradores de energia e hidrogênio verde, a indústria também está interessada em romper esse gargalo. Na última semana, o CEO da Vestas, Eduardo Ricotta, trouxe a público as sugestões da fabricante de aerogeradores para o problema.
"O curtailment — corte forçado da geração renovável — é hoje um dos maiores desafios para a eficiência do Sistema Interligado Nacional. Ele representa desperdício de energia limpa, prejuízos financeiros aos operadores e maior pressão sobre a estabilidade da rede elétrica", disse no LinkedIn.
De origem dinamarquesa, a companhia tem a única operação no Brasil localizada em Aquiraz, no Ceará, e fornece aerogeradores para os principais parques do País. As paradas e a falta de infraestrutura preocupa a dinâmica do negócio.
No documento elaborado pelos técnicos da Vestas, a empresa sugere controle primário de frequência (ajuste da produção de energia em resposta às mudanças na frequência da rede), inércia sintética (emulada mediante controle avançado para promover estabilidade em flutuações de frequência), além de gerar ou absorver potência reativa, ajudando a manter níveis de tensão adequados na rede.
"Isso é crucial para a estabilidade da rede, especialmente em áreas com alta penetração de energias renováveis", ressalta o documento.
Outra ação pensada pela Vestas na atuação dos aerogeradores é na resposta a falhas via o chamado "fault ride through" (passagem de culpa, na tradução livre), quando "os aerogeradores podem permanecer conectados e operativos durantes as falhas, injetando corrente reativa para ajudar na recuperação do sistema".
As sugestões, conta Ricotta, foram apresentadas a representantes do ONS em reunião realizada em São Paulo, no que classificou de "construção conjunta de caminhos".
As cadeias produtivas de leite, banana e camarão serão alvo de debate entre os dias 22 e 23 de maio, no IFCE de Limoeiro do Norte. Encarada como grande polo produtor da região, o Vale vai sediar a segunda edição do Água Innovation. O organizador, Carlos Matos, conta que instituições, bancos, governos e outras diferentes referências estarão reunidas para "impulsionar para os produtores dessa região".
"A nova geração de produtores rurais que tem compreendido que não dá para fazer como sempre se fez. A tradição é importante, mas chega uma hora que ela conduz à morte econômica. É preciso enxergar um novo", diz, apontando como público alvo do evento produtores destes três segmentos do agronegócio cearense.
O Arranjo Produtivo Local de Turismo de Amontada recebe hoje, 7, a nova edição da Rodada de Negócios Impulsiona Ceará. São esperadas 70 pessoas no evento que será realizado em um hotel de Icaraí de Amontada. O objetivo, ressalta o Instituto Centec, é gerar conexões comerciais entre empresários locais e agentes do mercado do turismo.
Karin Luchesi assumiu como CEO da Elera Renováveis. A executiva tem 25 anos de experiência no setor e assume a empresa em um momento crucial para as fontes renováveis. A empresa possui o Complexo Solar Alex, localizado entre Limoeiro e Tabuleiro do Norte, e o Complexo Eólico Faísa, localizado no município de Trairi - ambos no Ceará.
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, e o presidente executivo da Telebrasil, Marcos Ferrari, virão ao Ceará debater a expansão da infraestrutura digital no Brasil, com foco no papel dos data centers, IA e conectividade como motores da nova economia. Eles participam do Ceará Tech Hub, que acontece no dia 23 de maio, no Espaço Lô 142, em Fortaleza.
por cento do movimentado pela Azul Cargo em voos para Lisboa são frutas, revelou a companhia aérea. Em 2024, a empresa movimentou 7,8 mil toneladas de frutas para Paris e Lisboa. Em junho, quando novos voos saem de Viracopos e Recife para Madri e Porto, a expectativa é ampliar ainda mais esse nicho.
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