Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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Um novo estudo escancara mais uma vez a realidade do mercado de apostas on-line e jogos de azar, as famosas bets, no Brasil ao apontar um total de R$ 38,8 bilhões em custo social ao Brasil. O cálculo inclui devidamente as despesas a partir do aumento do endividamento das famílias, da maior ocorrência de transtorno do jogo, do agravamento de quadros de sofrimento mental e de danos multifacetados de alto custo para a sociedade.
Nomeado de "A saúde dos brasileiros em jogo", o levantamento calcula "os custos diretos e indiretos relativos a desfechos associados ao jogo problemático, como depressão, dependência de álcool, aprisionamento e exclusão social e suicídio".
Sob os riscos estão 12,8 milhões de brasileiros. Do total dos custos, o estudo aponta que R$ 17 bilhões estão relacionados a mortes adicionais por suicídio; R$ 10,4 bilhões à perda de qualidade de vida com depressão e R$ 3 bilhões em tratamentos médicos para depressão. "O restante que foi possível mensurar diz respeito à perda de moradia (R$ 1,3 bilhões), a benefícios de seguro-desemprego (R$ 2,1 bilhões) e ao encarceramento por atividade criminal (R$ 4,7 bilhões)."
A base das informações do estudo estão na Receita Federal, na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no III Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad).
Já a contrapartida, atesta o levantamento, não compensa mesmo após a aprovação da lei que estabelece a tributação de 12% sobre a receita bruta arrecadada. Até julho, as apostas on-line foram responsáveis por apenas R$ 928 milhões em arrecadação de impostos. Menos do que outros setores relacionados ao vício, como o de fabricação de bebidas (R$ 1,2 bilhão) e fabricação de produtos do fumo (R$ 11 bilhão) no mesmo período.
O montante representa 0,065% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro enquanto, no Reino Unido - referência do estudo -, a arrecadação do setor é de 0,13% do PIB. Por lá, eles criaram uma taxa específica para reduzir os danos causados pelos jogos, a Statutory Levy, que movimenta 100 milhões de libras anualmente.
"Além disso, de cada R$ 291 de receita obtida pelas empresas de apostas, apenas R$ 1 se transforma em salário formal. O setor também se caracteriza por um alto grau de informalidade: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc/IBGE), 84% dos trabalhadores que atuam no setor não contribuem para a previdência. Essa razão é 48 pontos percentuais superior à média nacional, de 36%", acrescenta o relatório.
No fim, não tem sobra pessoas sãs para fechar as contas. Mesmo com a projeção de mais de R$ 12 bilhões em arrecadação para 2025, o dano das bets à sociedade brasileira não consegue ser sequer atenuado.
A Faria Lima, em São Paulo, entrou pela primeira vez na lista das ruas mais caras das Américas. O levantamento sobre os endereços comerciais mais caros feito pela Cushman & Wakefield - empresa global de serviços imobiliários comerciais - tem ainda a Oscar Freire, também em São Paulo, e as cariocas Garcia D'Ávila e Visconde de Pirajá.
No levantamento, "a Faria Lima obteve o segundo maior crescimento do valor de aluguel por metro quadrado entre os endereços das Américas entre 2024 e 2025, em torno de 43%: aluguel de €920 (EUR/m²/ano), ocupando a posição de número 25". A Oscar Freire ficou em 22º, "com aluguel de €1.128 (EUR/m²/ano) e uma alta de 65% sobre o ano anterior". Já a Visconde de Pirajá e a Garcia D'Ávilla ficaram nas posições 28 e 29 com aluguéis registrados em €821 (EUR/m²/ano) e €784 (EUR/m²/ano), respectivamente". Confira as 30 ruas mais caras das Américas clicando no QR Code ao lado.
De olho no "ecossistema europeu de eventos, tecnologia e economia criativa", o Sindieventos Ceará realiza a primeira missão internacional entre 25 de fevereiro e 3 de março de 2026, em Portugal. "Nosso objetivo é gerar conexões qualificadas, mapear oportunidades e estudar modelos de negócio aplicáveis ao mercado cearense", diz Stella Pavan, presidente do Sindieventos.
Também de olho no próximo ano, a Amcham Ceará realiza o "Painel de Negócios: Ações e Prioridades para 2026" nesta quarta-feira, 3, no Rooftop Piazza Aldeota. No foco dos trabalhos do evento aberto ao público estarão "os movimentos que devem orientar empresas e mercado no novo ano". Mais informações e ingressos no amcham.com.br.
milhões de reais é o valor geral de vendas do lançamento da Brasterra em Fortaleza. Localizado na esquina das ruas Maria Tomásia e Fonseca Lobo, o edifício tem investimento de R$ 15 milhões em parceria com a Paroma. Edmundo Rodrigues, sócio da Brasterra, ainda projeta projetos semelhantes para Eusébio, Porto das Dunas e Flecheiras.
mil veículos vendidos em cinco anos. A marca foi comemorada ontem pela WS Trade Car, que teve Wesley Safadão entre os sócios fundadores e, hoje, é conduzida por Bruno Cordeiro e Joe Grifes. Os sócios projetam um crescimento de 400 unidades para 2026.
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