Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO
No cenário econômico, político e de sustentabilidade de todo o mundo, o assunto é a COP27 A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC), ou COP como é mais que iniciou as atividades ontem, 6, e segue até dia 18 deste mês, no Egito.
Mas o que é a COP? A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) ou Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, mais conhecida como COP, é um encontro internacional para os países dialogarem para estabilizar a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera.
A pauta, apresentada pelos países-membros, serve de base para avaliar e definir medidas e metas. Entre encontros históricos estão o Acordo de Paris, na COP21, que tratou do aumento do aquecimento global; e a COP26, para redução global das emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030 e de neutralidade de CO2 até 2050.
O evento aguarda agentes do alto escalão da ONU, presidentes e representantes nacionais dos ministérios de clima, meio ambiente e sustentabilidade também são esperados.
A governadora do Ceará, Izolda Cela, fará parte da comitiva do Estado, acompanhada do secretário Maia Júnior. No dia 9, eles participarão de reuniões com investidores da área de Hidrogênio Verde, incluindo a australiana Fortescue com quem Izolda assinará novo memorando de entendimento reafirmando o trabalho conjunto para implantação de usina no Estado.
A governadora ainda participa do painel “Estratégias Latino-Americanas para implementação do acordo de Paris na perspectiva das alianças climáticas”, ao lado de chefes de estado de outros países da América do Sul e governadores brasileiros.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também estará presente na COP27 e apresentará ações que o setor tem trabalhado no desenvolvimento da agenda climática. E quer discutir algumas recomendações como priorizar o estabelecimento e operacionalização do mercado global de carbono; e a mobilização de recursos para assegurar o financiamento climático.
Segundo o presidenteda CNI, Robson Braga de Andrade, para o Brasil, é urgente a definição de uma estratégia nacional para o melhor aproveitamento do novo mecanismo do mercado global de carbono. Para ele é preciso avançar nas negociações sobre o financiamento climático e retomar o desenvolvimento do Plano Nacional de Adaptação. A Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) também estará lá.
A Arcos Dorados, franquia que opera a marca McDonald's em 20 países da América Latina e Caribe, apresenta os avanços na implementação de sua estratégia socioambiental corporativa e visa uma maior conexão com o consumidor por meio de campanhas.
No Brasil, a rede já efetivou a reciclagem de óleo de cozinha, o uso de bandejas fabricadas com resíduos orgânicos reciclados, a substituição de canudos de plástico para papel e o uso de embalagens de papel certificadas.
No Relatório de Impacto Social e Desenvolvimento Sustentável 2021, a empresa destaca a capacitação juvenil com quase 400 mil oportunidades de inclusão e formação profissional para jovens da América Latina. Em relação à diversidade e inclusão, aumentou a representação feminina em cargos de chefia, de 6% para 20% e formou mais de 70 mil colaboradores neste tema.
Já no pilar sustentável, 100% de suas embalagens à base de fibra possuemcertificação FSC (Forest Management Council), que garante o correto manejo das florestas.Além disso, para combater as mudanças climáticas, a Arcos Dorados assumiu o compromisso de reduzir a pegada de carbono de sua própria operação em 36% e, em toda a sua cadeia de valor, em 31% até 2030.
Até o fim de 2022, o varejista de moda Privalia tem a previsão que todos os flyers de entrega sejam sustentáveis, o que reduz 70 toneladas de plástico produzidos ao ano. A companhia começou a utilizar embalagens produzidas com material biodegradável em agosto deste ano.
A ação é parte do processo de implementação de práticas ESG na empresa. Conhecido por BIOE-8, o material das novas embalagens é feito de uma resina de base vegetal e não tóxica, e se degrada na natureza em um período que varia entre seis e 20 meses.
A empresa, ainda, comercializa saldo de estoque e produtos off season (fora da estação) de mais de 1,5 mil marcas parceiras, evitando a incineração de itens e colaborando com a sustentabilidade econômica, reduzindo o estoque excedente dessas empresas e garantindo a comercialização de itens que seriam descartados para um planejamento de estoque e demanda das marcas.
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