
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Quando falamos do mundo do empreendedorismo há uma preocupação enorme para todos os cenários da vida e do trabalho. Para equilibrar esses dois temas a saúde emocional tem tido uma importância relevante nos tempos atuais.
Empreender não é uma tarefa fácil e quando nos referimos as mulheres nesse papel muitas das vezes a saúde se coloca em zona de risco.
O que nos traz uma certa tranquilidade nesse contexto são as nossas marcas afetivas que durante toda a nossa vida nos ajudam a construir quem somos. Criam as nossas memórias afetivas perante a vida e o mundo.
Diante de tudo isso aprendemos a lidar com os desafios e imprevistos que acontecem em nossas vidas.
Essas memórias afetivas vão atribuindo sentidos e significados sobre o que de fato nos provocam nas nossas vidas. Os medos, ansiedades, esgotamentos e fadigas vem de encontro a um caminho para nossa memória e vida afetiva.
A mulher empreendedora passa por diversas fases e processos - típicas de casa fase do processo de empreendedorismo - cada fase as convocam a desenvolver uma relação de manejo particular com seu momento de vida e de seu negócio.
É um desafio dialogar a vida e os negócios para que as mulheres não entrem no stress e nem no desespero.
Ao longo dos séculos as mulheres ao iniciar uma carreira no mundo dos negócios se vêem enfrentando inúmeros desafios ocasionando medos e instabilidades que foram construídas culturalmente nesse universo.
A mulher é tida como forte, suporta dores, perdoa com facilidade, suscetível a qualquer sacrifício. E por tudo isso se submete a essa zona de risco, podendo inclusive provocar uma falência no nosso processo de nos tornarmos empreendedoras e colocar toda a saúde emocional em “xeque”.
Esse processo é altamente desafiante e complexo, então empreendedoras não podemos nos “des- cuidar”.
Temos que estar atentas, aprender a partilhar e buscar auxílio com os profissionais capacitados na área e que cuide de você e dos seus negócios para que se empodere e se aproprie do seu próprio processo de construção de ser mulher no mundo dos negócios.
A saúde emocional se produz todos os dias e a cada dia, não é apenas fato em si, é um caminho. Se nós mulheres nos juntarmos poderemos gerar um sentimento de empatia e pertencimento a esse cenário a qual fazemos parte.
Quando agimos coletivamente a chance de sucesso é muito maior. Empreendemos, empoderemos, nos apropriemos e partilhemos pois dessa forma teremos uma colheita farta e cheia de valor emocional e social para nossa vida e nossos negócios.
Seu trabalho não é sua vida, mas pode ser fonte de vida!
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